Precisamos de Comunicação Social Independente na Madeira

 

A revista Sábado (link), tornou impossível omitir o tema na comunicação social da Madeira.
Imagem DN-M 

A forma de libertar o jornalismo na Madeira é escrever no Correio da Madeira e enviar temas e provas para a comunicação social do continente, até que se envergonhem de omitir evidências e passar o tempo em bajulações. Por cada vez que o continente brilha com temas da Madeira, a comunicação social local recebe um prego no caixão. Se os verdadeiros jornalistas presos na armadilha do poder quisessem, libertavam temas metendo pela calada no CM. O que já me apercebi é que há uma coluna particularmente estimada no continente no site do CM. Não importa revelar. Mas também se nota que algum partido se mexe ou pelos menos alguns políticos. Poucos. É por isso que também também estou convencido de que a democracia na região está toda minada, senão o jogo já teria sido revertido.

As razões que o Governo Regional usou para inviabilizar a linha ferry, entre a Madeira e o Continente, foi a pouca procura, no entanto, já não usam as mesmas teorias em relação ao Futebol Profissional e a Comunicação Social. A economia da Região é fraca para sustentar com publicidade as duas áreas, mas isso não pode ser dito porque seria uma prova da falência do modelo e da mania de grandeza dos espíritos. O futebol é o ópio do povo e rende largas horas de anestesia a pessoas, elas ligam mais ao desporto do que aos indícios de riqueza ilícita de alguns dos seus governantes e representantes. Já a comunicação social tem a função de branquear corruptos e enaltecer medíocres, para que continuemos a adorar gente sem escrúpulos que empobrecem a população. Aí os oligarcas já apostam, por interesse em mentalizar os eleitores para os benefícios das escolhas feitas para o Orçamento Regional, a política de investimentos e o assistencialismo de monopólios, que também só existem à sombra do dinheiro do governo.

É interessante os oligarcas não se armaram em investidores nos clubes regionais, sabem que isto não é a Premier League mas pode ser uma área a explorar para branquear e investir. Ao seu tamanho há competições europeias e agenciamentos que dão dinheiro ... é ver a confusão do Marítimo ...

Ontem, uma vez mais vimos a nossa pequenez e limitações, uma revista denunciou por simples pesquisa que temos 5 políticos entre os mais ricos do país. De um pode ser que os rendimentos da Europa justifiquem mas todos desconfiam das ribeiras e o atentado feito. O que enriqueceu do dia para a noite com uma jogada no CINM pode ter bens da família, mas com as loucuras das obras ninguém está para aí virado. É interessante que tal como não há incompatibilidades e corrupção na Madeira, se veja o processo inverso numa das visadas, há alguns governantes que renunciam a cargos para se defender de acusações na Justiça, ainda ontem aconteceu no gabinete do Primeiro Ministro. No entanto, a senhora que fez o contrário e, de forma surpreendente, surgiu na lista em lugar elegível nas Legislativas Nacionais, não só conseguiu a imunidade para aliviar as costas com a Justiça, como agora aparece focada no imobiliário. Fascinante complemento nas suspeições para uma funcionária pública. É interessante como ainda escreve no DN-M a lançar areia para os olhos dos outros. Depois temos o "challenger" que já vem com historial de viabilizar grandes negócios com o poder que deteve e detém, com ele não há as mesmas suspeições de viajar entre a privada e a pública e vice versa, depois de um período em que dizia que se ganhava pouco na pública mas que depois deixou de ser problema, qual terá sido a compensação. Ainda não chegou ao topo, mas ligações estreitas que facilitam já o fazem constar da lista, é natural que tenha hobbies patrocinados ... Quanto à personificação do ruído, é uma surpresa para ir observando.

O que este pequeno afloramento diz é que se tivéssemos a comunicação social do continente e as instituições a funcionar, os sucessivos casos da República iam parecer banais por cá. A Madeira precisa de jornalismo sério, de comunicação social livre, que dispense apoios do governo e tenha viabilidade para finalmente haver notícias na nossa democracia. Isto por cá está bem podre e de facto está tudo controlado.

Por agora, tal como o poder regional vai ao continente fazer propaganda para ser visto por cá como mais cedível, sobretudo em TVs dos amigos, os resistentes da ilha devem enviar também as suas matérias para a comunicação social do continente. A água encontra o seu caminho e a comunicação social de cá foi arruinada e começa a valer pouco, estamos a ver em direto.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2023
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