Sinistro: ainda sobre as obras nos Marmeleiros


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B oa tarde, com algum atraso acabo de ler a publicação da "ETAR" dos Marmeleiros (link), "ETAR" no gozo, porque não pode ser assim designada num hospital que seja responsável, aquilo é uma vergonha e deveria haver responsáveis e acusações, não funciona. É a primeira "ETAR" que conheço com aquela dimensão e que não faz ruído, os "motores" ou são híper silenciosos ou não funcionam. Se nesta terra houvesse fiscalização séria, mas também comunicação social, com certeza não estaria assim. Tiro o chapéu à existência do CM.

Vi a publicação da "ETAR" dos Marmeleiros (link) mas também vi a das águas a jorrar (link), conseguiram fazer a maquilhagem exterior e interior e não trataram das infraestruturas? Uma típica empreitada eleitoralista de cosmética. De novo irresponsabilidade e incúria? Águas a se perder quando o terreno do estacionamento é instável? Quanta irresponsabilidade, mas está certo, tudo se pode na Madeira.

O parque de estacionamento dos Marmeleiros está a ser alvo de monitorização por parte do Governo Regional que instalou no local dois inclinómetros, permitindo que seja aferido permanentemente a estabilidade daquele terreno. (link)

Quero abordar só a primeira parte, a "ETAR", por alguma razão, em anos passados, tive acesso e conhecimento de uma obrazinha de "restauro" de canalizações das águas residuais. Não foi difícil chegar a provas desse momento. Uma obra que seria de 74 mil (ver a notícia) e acabou em 90 mil:

Recorde-se que está já concluída a obra de recuperação da rede de esgotos daquela unidade de saúde. Os trabalhos foram orçados em cerca de 90 mil euros. A intervenção, explica Amílcar Gonçalves, consistiu na substituição de um colector enterrado e respectivas ligações às caixas existentes e a recuperação ou substituição da tubagem de uma rede existente e reposição do pavimento. (link)


Se a obra foi feita como dizem, tal como descrito no excerto anterior, adjudicada em novembro de 2017 e com um prazo de execução de 45 dias, por esta altura está a acabar a garantia. "a)10 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos estruturais; b) 5 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos não estruturais ou a instalações técnicas; c) 2 anos, no caso de defeitos relativos a equipamentos afectos à obra, mas dela autonomizáveis." (link)

Mas do que vi pelo vídeo indicia uma de três situações, ou a adjudicação não contemplou a tubaria do interior do edifício, ou o trabalho não foi de substituição mas só de remendos ou a qualidade do material foi péssima. Há uma quarta hipótese. (CM, era bom que me conseguissem tirar um frame do filme, obrigado). Se o tubo em pior estado e com águas residuais derrama sobre os outros, é natural que acelere a degradação de todos.


Se temos governantes comprometidos com a seriedade, no dia antes da inauguração deveriam fazer uma visita "à civil" para se inteirar da situação, mesmo com a aceitação da obra, para impor algum respeito mesmo com esquema. Neste caso, pelo menos Miguel Albuquerque porque o Pedro Ramos e a Rafaela Fernandes não são exemplo para a Saúde ou sequer "cabem" nesta questão.

As obras não são feitas para durar? É para renda de 5 em 5 anos? E fizeram-nas?

Agradeço a publicação dos meus pensamentos.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2023
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