T rabalho na Câmara do Funchal há mais de 20 anos e vejo coisas a acontecer que nunca tinha visto. Para começar nunca vi uma vereadora dos recursos humanos tratar o pessoal como animais, aos gritos e a humilhar funcionários à vista dos colegas. Chamam-lhe de Pedra mas deve ser por causa do material de que é feito o coração, porque nunca vi maltratar assim. O pessoal até evita os corredores com medo de dar de caras com ela numa das suas fúrias descontroladas. Enquanto os funcionários são tratados por esta senhora à ponta do chicote, os adjuntos passam a vida em festas e na boa vida.
Há um João que chegou mais recentemente, depois de terem saído as vereadoras Pocinho e Isabel. Dizem que veio por cunha do CDS para ser adjunto da vereadora Helena Leal, mas nunca o vejo a fazer nada. Passa mais tempo fora da câmara do que dentro. Cá dentro corre o boato de que ele sabe os podres do Calado e que por causa disso ninguém lhe chama à atenção. A verdade é que esse senhor só vem à câmara estacionar o carro e passa os dias em almoçaradas das tertúlias de milho cozido com a malta do governo sempre bem regadas. Tem corpo para isso, mas quando chega vermelhinho já se sabe de onde veio.
Há dias quando esse senhor estava a fugir a meio da manhã, alguém lhe mandou uma boca nas escadas, ele respondeu que ia dar consultas de psicologia. Fui perguntar a uma amiga do SESARAM que me disse que ele não exerce há anos e que agora, mesmo que quisesse, não podia porque está a trabalhar na câmara.
Pois, parece que nesta terra a lei é mesmo só para alguns. Hoje é sexta-feira e basta ver quantos dos arrogantes da presidência andam com o rabo no ar. Por este andar quem vai precisar de um psicólogo sou eu.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 23 de Junho de 2023
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