O Lidl Portugal aproveita a ocasião para se demarcar “da discussão mantida no espaço público em torno dos procedimentos de licenciamento em curso”, acrescentando que se alheia da mesma e que esta “em nada está relacionada com a reorganização em curso.” (link)
O LIDL já esteve para entrar na Madeira e foi bloqueado, há muitos anos atrás, num tempo que se intentava um monopólio de supermercado regional. O LIDL veio segunda vez, tem poder económico mas não tem influência política na Madeira, viu-se, porque não se submete a chantagens de parcerias e "sociedades" como outras cadeias que até se pretendem implantar. A Madeira não é mercado aberto, não é liberalismo, é economia africana de capelinhas e áreas predestinadas.
Tendo ficado com bons espaços, apetecíveis e cobiçados para "bolha", sacudindo o monopólio dos portos, o lóbi do betão e a concertação de preços, o LIDL encontrou tal como o ARMAS a defesa generalizada da população e de alguns partidos políticos. O LIDL pode ter o tamanho que quiser, mas costumam dizer que nestas coisas de "máfias" a coisa parte-se de dentro.
O LIDL, no seu jogo de cintura e de meias palavras por ter de enfrentar o poder político sectário, seja ele de autarquia ou de executivo governamental, pode ter a certeza que se não fosse a confusão que se gerou por estar a ser despachado segunda vez, se tudo isto fosse um silêncio conveniente às "máfias", teria menos probabilidades de sucesso.
A população está a ver e coincide ser potenciais clientes do LIDL. De maneira que arranje uma posição para viabilizar com os monopólios e lóbis, mas também com os potenciais clientes. Estamos fartos de jogo. Pode chegar, ultrapassar e convencer pelos preços, mas não "caia no goto" de muitos que nunca se esquecerão. Olhe o ARMAS...
Fica mal cuspir no prato de todos aqueles que fazem força, sobretudo nas redes sociais, para o LIDL ter sucesso. Mais uns sem caráter, não!
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 9 de janeiro de 2024
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