A Saúde Pública paralisada
em favor da Privada
E xistem umas pessoas que não nasceram para administrar a “cousa publica”, não porque não tenham competência, mas porque não sabem aplicar critérios de equidade e de igualdade. Existem muitos, que ainda se julgam herdeiros dos tempos da velha senhora.
Não se pode admitir que na saúde, no social, na educação, existam figuras que utilizem os serviços “ao seu serviço” dos seus protegidos, nem disso fazem sequer segredo, é tudo às claras.
Porque será que no sector público, alguns profissionais com poder de decisão nesta terra de vendidos, utilizam os serviços em seu proveito e em proveitos da sua actividade profissional, onde impera a cunha, uma doença herdada e com séculos de existência, onde quem se serve é cúmplice e conivente de situações que prejudicam outros, perante casos mais urgentes e de carência, que contribuem também para o sistema, mas onde o sistema é apenas utilizado para pagar mordomias e pomposos salários a muitos... ausentes.
Na saúde, é onde a visibilidade destes atropelos é maior e é tão grande o desplante, a ousadia, que temos um Pedrinho, secretário da saúde, que nem disso faz segredo, tão seguro que julga estar, em termos de impunidade.
Mas o Pedrinho, quando apenas médico cirurgião, era um "santo"? Pelo que tem demonstrado na realidade, era sim, um homem não ao serviço do sistema, mas do sistema ao seu serviço, como é claro na maioria dos seus colegas, pois o esquema é-lhes ensinado desde tenra idade nos hospitais portugueses.
E o que temos agora na realidade? Muitas altas problemáticas que entopem o sector público e que empurram, quem precisa de ser tratado e cuidado num hospital, para uma privada ávida de clientes e clientelismo.
Quando se implementa em hospitais públicos uma gestão demasiado proteccionista, focada em objectivos eleitoralistas e com políticos que fazem do hospital e da saúde estruturas ao serviço dos seus objectivos políticos de reeleição, nem se trata a doença, nem se aposta na prevenção da mesma, nem se promove a saúde e o bem-estar dos cidadãos.
A despolitização das estruturas da saúde, assim como do social e da educação é urgente. Temos hoje uma terra pobre e miserável, podemos agradecer ao laranjal e ao PSD-M em exclusividade. AJJ viu-se livre dos antigos donos disto tudo, os tais que ele chamava de “Ingleses”, mas criou uns novos donos disto tudo, uns vilões laranja, não existindo hoje diferença alguma entre a Madeira Velha e a Nova Madeira.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 22 de junho de 2024
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