Covid-19 na Segurança Social: a Lei da Rolha constrói desinformação e propagação

 

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A nda reboliço e um sentido de impotência no Instituto de Segurança Social da Madeira, desde que ontem foi declarado um caso positivo de Covid-19 numa funcionária dos Serviços Administrativos. A clara má gestão do episódio mas sobretudo a lei da rolha só cria aflição sem qualquer explicação e sobretudo desconfiança, desinformação e ... propagação.

Directamente ligada à funcionária, 2 elementos da ISSM estiveram em contacto com a senhora infectada mas o que vai pela cabeça dos funcionários é que todos eles, em dias corridos, estiveram expostos ao contágio enquanto o vírus não se manifestou. Aqui reside o desassossego. O isolamento profilático da infectada e das 3 suspeitas nada resolve, porque o mal está feito para o restante staff do ISSM. É útil mas não com "retroactivos" o facto de uma equipa de desinfecção ter estado pelas 8 da manhã de ontem apenas no piso zero quando as pessoas, não sabendo do vírus, estiveram na semana passada a circular normalmente nas instalações. Pelas 10:30, sem ninguém saber do estado de saúde dos restantes funcionários do ISSM, tudo voltou à normalidade, ou seja, o atendimento dos beneficiários e utentes do serviço.

Outra faceta deste caso mal resolvido, é o facto de haver funcionários de risco que não tiveram uma atenção especial, de nenhuma ordem. Tem sido noticiado e ainda ontem se queixavam os jornalistas de que existe lei da rolha a todos os níveis. Normalmente, o apoio telefónico menoriza os casos, o que deixa quem telefona desconcertado e com a ideia de que não estão a ver os potenciais de propagação. A maior preocupação é de indicar para não criar alarmismos porque não há necessidade, sendo esta postura justamente a maior preocupação para alarmismo de quem telefona.

O caso da funcionária com teste positivo, esteve em contacto com um familiar infectado e não tomou as devidas precauções e foi trabalhar. Os medos relacionados com os rendimentos, tão importantes para a família, estão na base destas atitudes. O trabalho é sagrado, cumpre ao Governo Regional saber gerir, dando conforto para atitudes mais positivas com informação prévia e, depois, com melhor atendimento quando o caso se declara. O problema desta situação é que todos no atendimento ao público do ISSM estiveram em contacto com a infectada, ninguém foi testado, nem os funcionários tidos "de risco" e isto não se compreende. Qual a lógica se comparados com os passageiros de um avião? A única preocupação é não levantar alarmismo, para que tudo seja abafado, na calmaria que defende a incompetência, assim não se tomam os procedimentos correctos e não se informa para que todos se possam precaver. Assim não estamos a zelar pela Saúde Pública nem a evitar a propagação.

Falharam tanto as cúpulas da Segurança Social como o atendimento da Saúde. Tanta esperteza para umas coisas e tão pouco expediente para o que realmente interessa.

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 17 de Novembro de 2020 10:26
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