O que o Governo Regional e o seu Presidente tentaram “vender” à UNESCO para justificar o asfalto do Caminho das Ginjas?
Um estudo de zíngaros e interesseiros e que nos custou mais 100.000 Euros
A baixo o elenco de Mentiras, Distorções da Realidade e Puras Aldrabices que o Estudo de Impacto Ambiental do Governo Regional nos tentou impingir. O que se transcreve é Copy/Paste de textos do Estudo de Impacto Ambiental e Anexos Técnicos e Resumos. Nem uma palavra foi adicionada. Ipsis verbis o que “eles escreveram”. Os texto são excertos da ciganada que o governo tentou vender às organizações internacionais, às autoridades licenciadoras e a população da Madeira. A ver se passava…!
“…àquela mancha Florestal.”
“Assim, a opção recaiu pela alternativa mais óbvia de beneficiar o caminho entre “Ginjas – Paúl da Serra” que muito vai enriquecer a ilha da Madeira a nível económico, social e cultural.”
“É o único que não tem uma boa acessibilidade a este planalto”
“…aproximação de populações, combate a (inexistentes) fogos florestais fixação de famílias, salvaguarda de pessoas e bens…”
“…pág. 122 – Flora - "Elenco algo pobre (abaixo do expetável)"
“…a necessidade absoluta e imperiosa de mais um acesso, de mais uma via de comunicação inter-concelhos…”
“…O Caminho das Ginjas está perfeitamente enquadrado na Paisagem e no terreno declivoso que o caracteriza…”
“A nível do ordenamento do território não existem quaisquer interdições à execução desta obra.”
“…dinamizar a região perante novos investimentos, que irão permitir o aumento do número de postos de trabalho e fomentar relações comerciais entre as povoações circundantes será desta maneira implementada. Deste modo, permitirá criar riqueza na região visando uma gestão ambiental orientada para que não seja reduzida a qualidade ambiental ...”
“…- Criar um impacte positivo e significativo ao nível da aproximação das povoações, promovendo um intercâmbio comercial, cultural e social…”
“…a substituição de uma espécie da Flora cortada, por causa das obras, por outras três novas a plantar é suficiente para mitigar o impacto…”
E o estudo conclui que;
“Concluindo, julga-se que os impactes negativos detetados não inviabilizam em termos ambientais o licenciamento da obra do “Caminho Ginjas-Paúl da Serra”. Na sua generalidade serão temporários, reversíveis e pouco significativos, não pondo em causa o bem-estar das populações mais próximas.”
E, de todas aquelas centenas de páginas do Estudo de Impacto Ambiental do Caminho da Ginjas, contabiliza a seguinte distribuição de páginas/temática:
- 186 Páginas dedicadas à Obra Civil “Caminho das Ginjas”;
- 1 Parágrafo sobre o impacto socioeconómico da obra, seguido de 51 Páginas de transcrições de legislação e repetição de descrições já incluídas noutras partes do documento;
- 71 Páginas com diversos estudos generalistas e resumidos;
- 165 Páginas de Anexos titulados por várias empresas, uma delas a titular dos estudos do PDM de São Vicente;
- 32 Páginas dedicadas a Fauna e a Flora da Floresta Laurissilva;
- E 6 Páginas com parágrafos longos e fartos de escrita desfocada e que representam as conclusões finais do Estudo.
É esta a imagem que gera tanta cobiça … Quem será o candidato a construir o hotel? Uma senhora alemã ? Ou o senhor dos hotéis AFA da Calheta? Um deles vende a alma para se instalar ali …
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta, 1 de Setembro de 2021
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.