Q uando nas Regionais o Miguel Albuquerque estava à rasca para ganhar e ainda não tinha recebido o apoio de Manuel António Correia, percebemos todos a quantidade de gente, até de outros partidos, mas de todo tipo de líderes de associações e instituições a fazer propaganda em favor do PSD, sobretudo comentadores, jornalistas, etc. O debate do ferry está a aquecer de novo, e há medo, muito terror, de que venha e, não tendo empecilhos, mostre o que faz por toda a Europa. Este debate é de campónios e de mal intencionados, os que não o querem. A sorte desta gente é o madeirense ser desinformado e estas balelas pegarem.
A Grécia tem um vasto e complexo sistema que liga o continente (principalmente Pireu, Rafina, e Lavrio) a centenas de portos insulares. Mais de 100 rotas ou mais de 1000 ligações distintas. São mais de 100 ilhas habitadas e ilhéus. O sistema de ferries serve praticamente todas as ilhas gregas habitadas, que totalizam cerca de 160. Muitas delas recebem serviço regular (pelo menos semanal). Significa solução, compromisso de continuidade territorial, potenciação das economias. A ilha mais pequena com serviço ferry é Koufonisia com 391 habitantes e faz parte das Pequenas Cíclades. Porque é que estes gregos merecem, há solução e é viável se ligar ao continente grego?
eu não aceito este constante enxovalhamento da inteligência do madeirense aproveitando-se da ignorância, não aceito esta postura numa ilha e dos ilhéus (pessoas) contra um ferry. Será que as pessoas alcançam a força da afirmação à luz do que se passa na Europa.
Estamos com uma economia amarrada aos mesmos que reduzem a população nativa a escombros. Não dá para viver neste egoísmo. O madeirense precisa de se libertar disto. Mas quem lhes faz ver isto? Viagem por favor, viagem muito e abram os olhos.
Quero terminar com uma pergunta muito simples, porque vale a pena ter ligação ferry a Madeira ao Porto Santo e não ter da Madeira ao continente com economias de escala muito maiores. Porque quem explora os contentores não quer perder negócio, o ferry é tão concorrente que se calhar arruinaria o negócio. este é o problema. Se mais ninguém de fora pode entrar, então que o mesmo explore a linha livre dos seus empecilhos. Parem de mentir às pessoas.
Tivemos um armador que veio sem subsídios explorar a linha, sabotaram tudo até ir embora. Não subsidiávamos nada! Era tão possível como na Grécia, nas Canárias, no Canal, no Báltico, etc.
