Quem pára o louco dos campos de golfe?


M iguel Albuquerque enlouqueceu? Os rins atacaram de novo? Parece que está a despedir-se da imunidade à grande, está a usar o dinheiro púbico para infraestruturas negócios aos amigos, para abrir grandes áreas de promoção imobiliária por toda a ilha e vender a estrangeiros aos milhões, para manter a bolha e o preço incomportável da habitação aos madeirenses. Os jornalistas, assalariados do Governo (Mediaram) e da construção ficarão calados que nem ratos.

E no PSD? Ninguém pára esta loucura? Depois numa campanha eleitoral vão ter o descaramento de dizer "pela Madeira e os madeirenses"? Isto acontece porque o madeirense dá maiorias ao PSD-M, e este acha que o madeirense aprova o que fazem.

A aposta continuada de Miguel Albuquerque na expansão de campos de golfe nesta pequena ilha, montanhosa e com escassez estrutural de solo útil, revela uma visão de desenvolvimento profundamente desalinhada com os limites ecológicos e sociais da Madeira. Albuquerque, o seu Governo, continua a “salvaguardar” grandes extensões de território para futuros empreendimentos, mesmo num contexto de pressão crescente sobre recursos essenciais, sobretudo água potável, solo, biodiversidade e capacidade de carga turística. Mas que "bardamerda" é esta?

A Madeira vive ciclos cada vez mais irregulares de chuva, reservatórios pressionados (o dos incêndios abandonados e as lagoas vazam), e eventos climáticos extremos "andem" aí. A insistência em infraestruturas como campos de golfe, que consomem volumes massivos de água, exigem relvados artificiais, pesticidas e fertilizantes, é quase uma provocação à realidade física da ilha!

Não respeitam nada!

Num território que já sofre de erosão, desflorestação histórica e vulnerabilidade a aluviões, converter áreas naturais em relvados importados é literalmente uma aposta contra a natureza.

Os perímetros de dezenas de hectares entre o Lombo Galego e a Ponta do Faial. É uma área enorme para uma ilha onde:

  • Não há solo suficiente para habitação acessível
  • Falta espaço para agricultura sustentável
  • Ecossistemas como o Laurissilva precisam de zonas tampão
  • A orografia torna quase todo o espaço “caro” em termos ambientais

A decisão de bloquear território para golfe significa desviar solo escasso para um nicho turístico, em vez de usos de interesse público a longo prazo. Albuquerque está a hipotecar tudo, É AGORA QUE SE PÁRA ESSE LOUCO!

A massificação turística já levou a Madeira ao limite da sua capacidade hídrica. Construir mais um campo de golfe não é apenas incoerente, é irresponsável.

  • Cada campo pode consumir centenas de milhares de litros por dia
  • A dessalinização é cara e produz salmoura que prejudica o mar
  • Os municípios já lidam com infraestruturas sobrecarregadas
  • O turismo não paga proporcionalmente a pressão que exerce
  • A insistência em equipamentos intensivos em água revela negação deliberada da crise hídrica.

A capacidade de carga excedeu, elasticidade só na cabeça do malcriado. Mais turismo, mais lixo, mais pressão nas infraestruturas. A Covid mandou mudar o modelo e Albuquerque faz pior! A notícia fala em “pilar estratégico para o turismo madeirense”. Mas este modelo já mostrou os seus limites:

  • Crescimento populacional flutuante e descontrolado
  • Volume de lixo crescente (e nem todo tratado localmente)
  • Trânsito congestionado
  • Centros urbanos descaracterizados
  • Arrendamento de curta duração a expulsarem residentes
  • Rede viária pelas costuras.

Criar mais pólos turísticos de elite, como os campos de golfe, só agrava a desigualdade e a dependência económica de um setor frágil. Ahh vem um helicóptero para passar por cima de nós e não incomodar os lordes. Estes campos vão ver de novo o dinheiro público a sustentar com "meios inventados".

O artigo confirma a repetição do jogo, menciona avaliações, estudos e eventuais expropriações privadas já previstas. Este padrão repete-se:

  • Primeiro prepara-se o solo para investidores
  • Depois molda-se a regulamentação
  • E finalmente o interesse público cede ao privado
  • Vão falar do emprego com fraca remuneração?

O discurso político de “proteger áreas para projetos estruturantes” mascara, na prática, uma captura do território por interesses turísticos particulares. Isto é um modelo de desenvolvimento esgotado! A insistência em turismo de massa, seguido de turismo de luxo, é um beco sem saída:

  • Fragiliza a economia
  • Aumenta a dependência externa
  • Prejudica a qualidade de vida local

Não protege o que torna a Madeira única: natureza, autenticidade, escala humana!

A própria promessa de receitas futuras, “35 milhões de euros por ano”, é típica da narrativa dos megaprojetos: projeções otimistas que raramente se confirmam. Vamos perder dinheiro à conta desta gente que brinca com o dinheiro público com ideias megalómanas privadas.

A estratégia do atual Governo não é desenvolvimento sustentável, é gentrificação territorial, ambientalmente destrutiva, socialmente injusta e economicamente arriscada.

A Madeira precisa de resiliência, não de relvados artificiais. Vem aí uma guerra meus senhores, acabem com a poncha! Esta terra precisa de gestão da água, não de novos drenos de recursos. Precisa de diversificação económica, não de turismo de elite que consome muito e devolve pouco.