Contar que só há bem dizer da propaganda
cria convencimento e marasmo.
I mensos aviões têm aguardado oportunidade para aterrar na Madeira nestes dias, o resultado final é muito diverso, até voltar à partida. Hoje vi esse Edelweiss e parece que diz que vinha para a prometida ilha da Primavera eterna, que agora chama-se Madeiqa, é Tropical e a ventania é permanente, sobretudo na cabeça de muitos. O avião fez um desenho de sol, por casualidade, amarelou da espera, ora contem como tinha mesmo vontade de aterrar.
Não se pede milagres, é isto que temos, mas mais uma vez o Plano de Contingência mostra-se fraco e um deixa andar pelo mínimo custo possível. Julgo que é por não ter responsabilidades financeiras que a secretaria do Turismo está num deixa andar. Se pagasse era pró-activa, tinha espírito privado e andava aflita... porque pagaria algo. O senhor secretário nestes momentos, tão popular nas páginas do Diário de Notícias, fecha-se em copas à espera que tudo passe. É uma tática de sucesso na Madeira, ninguém se retrata, ninguém se chega à frente, escondem-se e esperam que o "tempo" resolva.
Uma ilha que leve o Turismo a sério deve fazer o turista sentir que num momento mau se surpreendeu com atenção e esmero, deve perceber preocupação consigo, um gesto, com humanidade e valores no produto vendido, o turista que passou por maus bocados amolece. É a única forma de não estarmos a multiplicar más experiências que circularão no "passa-boca". No máximo, detetando-se os períodos de maior propensão para ventania, os operadores vão se retrair, vão ter mais certezas de meteorologia do que o Prior, que parece mais político do que meteorologista. Esta situação também condiciona a tipologia de aviões escolhidos, quando se quer massificar o turismo da Madeira, para aqui ninguém vem com aviões com maior capacidade. Aumenta o problema em caso de inoperacionalidade! O regime é inimigo de si próprio, não há externo.
Outra situação a abordar, não há inovação na publicidade que se faz da Madeira, é sempre a mesma coisa. Quem esteja na área do turismo, provoca-lhe nervos que se pague ao Jet7 nacional para vender a Madeira aos madeirenses. Estas "pornochachadas" não enganam mais ninguém, está gasto, ninguém imita o Jet7 para vir à Madeira, o que manda são os custos, a oportunidade e a vontade de ir, ser escolhido entre as ofertas.
Tudo é lindo, perfeito, as pessoas só saem estarrecidas, no turismo, na política das universidades jovens, etc. Mas também há o reverso da medalha que ninguém faz eco, é proibido e por isso ninguém resolve... fica uma que nunca fará contraditório:
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