O Club Sports Madeira subiu à primeira divisão sob o comando técnico de Helena Ferraz, conseguindo alcançar o primeiro lugar na primeira fase e o segundo lugar na Fase Final do Grupo A. Ótimos resultados ? Resultados excelentes, sem dúvida. Mas então, se o objetivo foi cumprido, por que motivo houve mudança de treinador?
Trata-se de um clube onde as atletas desaparecem e reaparecem conforme o vento. Onde está a Cacau? E a Ascensão? Nenhuma delas teve paciência para lidar com a "Master de grau 4"?
Jogo contra o Benfica desastroso, e não por o adversário ser o Benfica!
O escândalo foi ver Treinadores/Oficiais vestidos com a T-shirt do Club, a gritar e fazer comentários negativos dirigidos às próprias atletas! Assim fica difícil perceber se os elementos da equipa técnica estão ali para apoiar ou para desestabilizar.
Segundo lugar, as atletas SENIORES já não têm lugar na equipa? Nem no banco? Onde está o respeito pela experiência, pelo trabalho e pelo esforço destas jogadoras?
Terceiro , já não existem escalões de formação para as jovens jogarem? Hoje em dia, parece que os escalões de formação deixaram de ter utilidade. As atletas que entraram em campo tem idades entre os 13 e os 15 anos! A única jogadora de 16 anos do escalão Sub-18 nem sequer teve oportunidade de jogar... Enfim. Sendo assim as jovens tem que fazer duas vezes subidas de escalão!
Mais preocupante ainda: atletas Sub-16 tiveram mais minutos de jogo do que as seniores. Ou seja, para esta equipa técnica, as seniores não têm experiência suficiente para estar em campo?
Recordes ou favoritismo?
Por fim, a grande manchete: “Joana Chixaro, 13 anos, 1 golo — recorde?”. Será que se outras atletas tivessem as mesmas oportunidades, também não estariam a quebrar recordes?
Ou será que... as outras atletas não são filhas da treinadora?
12 Comentários
É uma vergonha como uma coisa dessas pode acontecer, dar prioridade a miúdas de 13 anos num escalão SÉNIOR para jogar, há claramente favoritismos
ResponderEliminarSerá que a Maria Corte, a Matilde Antunes e a Leonor Branco são filhas também da treinadora e ela não sabe.
EliminarOu é mesmo o pessoal da ilha Madeira que é mesmo ressabiado? Dêem o valor à miúda que entrou e justificou. E mesmo que não justificasse, não era obrigada a tal.
Que ultraje, que insulto, que ofensa, que afronta, que desrespeito.
EliminarVá URGENTEMENTE fazer queixa à PSP..
INADMISSÍVEL colocarem mais que uma jogadora SUB16 a jogar nas Seniores e mais tempo que Seniores. NUNCA ANTES VISTO. É o Fim do Mundo. Que treinadora MÁAAAAAA.
Se uma jovem atleta demonstra qualidade, maturidade e capacidade competitiva, porque deveria ficar no banco? Curiosamente, tantos “treinadores de bancada” clamam pela valorização da formação e pela necessária rotatividade, mas quando uma treinadora efetivamente aposta nisso, logo se levantam vozes críticas. Atire a primeira pedra quem, em circunstâncias idênticas, não aplaudiria a ousadia se fosse um homem no comando. Quando se trata de uma mulher, porém, já se invoca a desculpa de que “é preciso ir com calma”. Não faz sentido.
ResponderEliminarSe tal lógica prevalecesse, nem Ronaldo, nem Messi teriam despontado, nem em Portugal teríamos hoje jogadores como António Silva ou João Neves, cujos talentos foram reconhecidos precisamente porque alguém ousou contrariar mentalidades retrógradas e apostou neles ainda muito jovens.
E vejamos exemplos atuais: no Atlético de Madrid, Simeone coloca o próprio filho em campo — deverá então ser acusado de nepotismo? No Sporting, os irmãos Martins não deveriam ser aposta apenas porque o treinador é o pai? Seria absurdo. Aliás, essa mesma lógica da “batata”, perdoe-se a expressão, teria condenado o Kiko a jogar muito menos na formação do que merecia.
O que se percebe, de fora, é que o CS Madeira está num processo de reestruturação e a recorrer aos recursos internos em vez de procurar reforços estrangeiros — uma decisão legítima e até louvável. Por isso, quem escreveu a crítica em causa, para além de estar mal informado, demonstra uma argumentação pobre e uma escrita medíocre.
E como se não bastasse, tão medíocre é o jornalismo que acompanha o tema, que vai buscar uma imagem de voleibol em vez de uma bola de andebol. Posto isto, está tudo dito.
A Maria Corte também jogou, tem a mesma idade e não é filha da treinadora … deixou esse facto propositadamente de fora para parecer que a crítica é bem construída, ou simplesmente você é um mal informado ?
ResponderEliminarO texto em questão apresenta uma visão distorcida e injusta da realidade do Club Sports Madeira. É lamentável ver informações incorretas serem divulgadas sem qualquer fundamento sólido.
ResponderEliminarQuestiona-se a mudança de treinadora sem reconhecer o mérito do trabalho realizado e os resultados alcançados.
Acusa-se o clube de desvalorizar seniores, quando na verdade há uma gestão estratégica que procura equilibrar experiência e juventude.
Coloca-se em causa a integração de jovens atletas, ignorando que a aposta na formação é sinal de visão de futuro e crescimento saudável.
Sugere-se favoritismo e desrespeito, o que é uma acusação grave e sem provas, manchando injustamente o nome do clube e das atletas.
O Club Sports Madeira tem demonstrado profissionalismo, compromisso e respeito por todas as jogadoras. Críticas são sempre bem-vindas, mas devem ser construtivas e baseadas em factos onde não têm factos nem realidade incluida pela/o jornalista/o.
O artigo publicado é um ataque gratuito e sem fundamento ao Club Sports Madeira.
ResponderEliminarAs acusações são falsas, mal-intencionadas e apenas servem para manchar a imagem de quem trabalha diariamente pelo desporto regional.
Falar em favoritismo, desunião ou desrespeito pelas atletas é uma falta de seriedade e uma clara tentativa de criar polémica onde não existe.
O clube merece respeito e reconhecimento pelo seu esforço, e não ser alvo de especulações infundada neste caso sem razão nenhuma.
Ao sr. ou sra que escreveu e publicou esta notícia digo que não deve falar sobre o que não sabe, nem opinar sobre o que não vê. Procure vida própria e deixe a dos outros. Não vejo ninguém a se oferecer para fazer melhor ou que tenha sequer capacidade para fazer melhor. Quer patrocinar novas jogadoras ? Está disposto/a a investir para que o Madeira possa ir buscar novos reforços? Será com certeza bem recebido se assim o quiser fizesse. Deixem as miudas serem reconhecidas, deixem que exista bom ambiente dentro do clube. Resumindo .... CALEM-SE e não digam disparates.
ResponderEliminarO grande problema não está na idade das atletas nem em quem integra a equipa sénior. O que realmente parece incomodar é de quem é a filha que não está na convocatória. As escolhas devem ser feitas com base no mérito, na dedicação e no desempenho dentro de campo, não em nomes ou relações pessoais. O foco devia estar no crescimento das atletas e no sucesso coletivo da equipa, e não em comparações ou ressentimentos.
ResponderEliminarÉ fácil criticar quando se olha apenas para a superfície dos resultados ou para quem joga mais ou menos minutos. Mas se a internet tem espaços para este tipo de “jornalixo”, deve ter também um cantinho para dar a minha opinião…
ResponderEliminarO caminho que o Club Sports Madeira tem seguido representa coragem e, sobretudo, compromisso com o futuro do desporto regional: conseguem-me dizer outro clube regional, em competições nacionais (independentemente da modalidade) a jogar com um plantel 100% madeirense? O texto publicado critica duramente a aposta em jovens atletas e a gestão técnica, mas ignora os benefícios claros e estruturantes dessa estratégia.
Primeiro, é redutor afirmar que dar espaço às jovens atletas é sinónimo de “falta de respeito” pelas seniores. Pelo contrário: é um ato de planeamento e sustentabilidade. O desporto não vive apenas do presente — precisa de renovar constantemente a sua formação e preparar as próximas gerações para assumir protagonismo. Se hoje uma atleta de 13 ou 14 anos já demonstra qualidade suficiente para competir, então porque não permitir que ela cresça no ambiente certo e ao mais alto nível? Manter jovens talentos artificialmente presos nos escalões de formação seria desperdiçar potencial e atrasar a sua evolução.
Segundo, a crítica ao facto das seniores terem menos minutos parece esquecer algo básico: então o tempo de jogo deve ser conquistado ou oferecido como prémio pela idade/pelos anos de serviço?E as lesões no plantel? O “jornalista” que escreveu este artigo não mencionou este factor porquê?
Independentemente das lesões, o mérito, a dedicação e a capacidade de acrescentar à equipa devem sempre falar mais alto.
Além disso, o artigo acusa favoritismo pelo destaque dado a recordes conquistados por uma jovem atleta, insinuando que há uma ligação familiar na escolha. Ora, isso é não só uma acusação grave como também injusta. Quando uma jogadora de 13 anos marca na primeira divisão, não estamos perante “favoritismo”, mas sim diante de um marco histórico que merece ser celebrado. Em vez de desvalorizar, devíamos aplaudir o feito e reconhecer o trabalho da equipa técnica que possibilitou esse cenário.
Outro ponto ignorado é que a integração de jovens da formação em equipas séniores é prática comum nos melhores clubes do mundo, seja no futebol, no andebol ou noutras modalidades. É uma estratégia que acelera o desenvolvimento, aumenta a competitividade interna e eleva o nível global da equipa. Os maiores talentos do desporto surgem, precisamente, quando alguém tem a visão e a coragem de lhes dar espaço antes da “idade certa”.
Sobre o assunto da equipa técnica de “desestabilizar” ou “não apoiar” é uma leitura simplista: a exigência faz parte da alta competição. E confundir exigência com desrespeito é uma visão limitada que não faz justiça ao profissionalismo de quem está no comando.
Em resumo: o que o artigo critica como desorganização e favoritismo é, na verdade, visão estratégica, aposta na formação e coragem de quem abraça um projeto totalmente regional. O Club Sports Madeira está a fazer o que muitos não têm coragem: preparar o futuro, dar palco ao talento e mostrar que o mérito fala mais alto. Quem não gosta, talvez seja porque a mudança assusta - ou então é só mais um/uma frustrado(a) da nossa modalidade…
E ninguém cala, este nosso amor…
ResponderEliminare é por isso
que eu vou cantar
só por ti Club Sports Madeira💪🤾 !
la la la la la… la la la la la…
lalalalala… lalalalala… lalalalala…
Mudança de treinador deve-se porque a Helena Mendes não teve tomates de assumir a equipa pois achava que não tinha equipa nenhuma e ia descer!
ResponderEliminarA questão é estão as seniores que ela não quis: Claudia, Jessica, Beatriz, Andreia, Nádia, Fagundes, etc..
Excelentes resultados? Subiu de divisão porque demérito dos outros e a depender de resultados de terceiros e não por mérito.
Conteúdo desta notícia deixa muito a desejar!
Onde está a formação nos anos da Helena Mendes ? Onde está a Madalena Freitas que era das melhores jogadoras da formação a par da Giovana ? Onde é que a Helena Mendes apostou no futuro e continuidade da formação?
Vão se informar melhor …
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.