O discurso rasca do Presidente da Assembleia Municipal do Funchal na RTP-Madeira


M eus caros conterrâneos madeirenses e munícipes funchalenses - a política bateu no fundo. Os políticos da nossa terra não têm qualquer nível de intelectualidade e honestidade política. Falam do e para o povo de forma arrogante, desprezível e com altivez.

A entrevista na RTP-Madeira dada ontem (21-8-2022) pelo presidente da assembleia municipal do Funchal - pediatra José Luís Nunes, é um gozo tremendo. Não é a primeira vez que o homem aparece meio atónito em público, talvez seja importante algum acompanhamento médico no que concerne ao consumo de bebidas alcoólicas. Pois os dislates por si proferidos nos últimos 30 dias, revelam que algo não vai bem no seu estado de saúde mental.

Acresce que responsabilizar o governo central pelo flagelo do aumento da violência, dos doentes mentais, da droga, do álcool e dos sem abrigo que abundam na Madeira, e em particular no Funchal, não lembra ao diabo. Segundo o mesmo o problema é da justiça. Distinta lata.

Onde é que vive este homem? Que dizer das políticas sociais do Governo da Madeira nesta área? Quem governou a Madeira desde o 25 de abril até hoje? A culpa é de Lisboa! Menos por favor…

Quem tem o poder de legislar na Madeira? Quem impõe a maioria na votação na aprovação dos diplomas na Assembleia Legislativa na Madeira? É a justiça que é a responsável por não existirem políticas que vão de encontro dos problemas da sociedade? 

Será que este Sr. não conhece o princípio da separação de poderes (legislativo, executivo e judicial)?

Talvez as festas pomposas que este senhor dá na sua mansão à elite do PSD Madeira não lhe permita perceber que as políticas sociais do PSD Madeira dos últimos 44 anos desgraçaram o povo madeirense. Digo o povo madeirense, e não os oligarcas madeirenses, pois estes estão cada vez mais ricos, e o povo cada vez mais pobre.

Já é altura destes políticos fazerem também declarações de interesses patrimoniais, e deixarem-se de falsas modéstias, quando existe um conflito latente de interesses na sua esfera patrimonial e laboral. Uma verdadeira promiscuidade de interesses no desempenho do exercício do seu funcionalismo público, enquanto médico no Hospital, e dos seus negócios, enquanto médico privado e simultaneamente empresário e proprietário de vários negócios relacionados com a área da saúde. Onde se escolhem testas de ferro para ocultar a propriedade de infantários e clínicas, entre outros negócios. Encaminhando-se os utentes para serviços privados em detrimento dos públicos. Onde se fazem acordos com o poder político, jogando-se nos dois lados do tabuleiro, ora como político decisor, ora como empresário e receptor dos apoios financeiros.

Desde quando é que o Presidente da Assembleia Municipal do Funchal representa o poder executivo camarário? Porque razão o Presidente da Câmara do Funchal se esconde. Agora compreendo a razão pela qual contrataram um assessor cuja especialidade é “abanar paninhos”. De resto não se lhe reconhece qualquer outro mérito na vida.

Deste modo, uma vez que em razão da ciência médica já não se consegue resolver os problemas mundanos, toca a reunir as forças ocultas para ajudar a reforçar a coligação CDS/PSD e a lançar poeira para os olhos do povo submisso.

Qualquer dia Pedro Calado vai anunciar teleconsultas de “macumba”. 

Do mal o menos… a Autoridade Tributária e a Segurança Social vão pelo menos conseguir penhorar o vencimento do dito assessor para pagar as dívidas existentes

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 22 de Agosto de 2022
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