R ouba-se como nunca na Madeira, a criminalidade está a crescer e, com a mesma passividade com que vimos a pobreza e os sem abrigo a aumentar na quantidade, vamos assistindo ao evoluir lógico do problema. O Funchal é menos seguro, hoje em dia, do que a larga maioria das cidades europeias da mesma dimensão, o que temos é uma "acostumação evolutiva", tal como não sentimos os nossos a envelhecer.
A mim custa-me assistir a discursos da Polícia e do Presidente do Governo onde se teoriza e não se vê qualquer concordância para atuar. Portanto, isto vai continuar a piorar, as autoridades estão conscientes mas amarradas à política, que não tem qualquer vontade em acabar com a falsa segurança. O mesmo esquema das Listas de Espera... há interesse em manter. Os criminosos agradecem o "salvo-conduto". Dos tribunais também já pouco se espera para aliviar a sociedade. É a imagem que têm e assim se adensa o problema. Mas também as polícias têm prevaricadores ... tal como os Tribunais deixaram-se tacitamente "políticos".
De onde vem a criminalidade? Dos locais empobrecidos? Da droga com viciados a precisar de arranjar dinheiro ou vinganças de traficantes? De gente que faz vida a roubar? Desempregados? Dos "Miras" (é tabu dizê-lo)? Dos estrangeiros chegados? Porque apareceram portas de garagem em estabelecimentos comerciais do Funchal antes do crime aumentar? O certo é que a nossa sociedade modificou-se em pouco tempo e há coincidências com os mandatos de Miguel Albuquerque, a vinda de "Miras", o aumento da droga, quem poderá responder se tudo é escamoteado? Basta ver a posição aloucada de Albuquerque.
Uma das estratégias para atenuar a situação é por dissuasão, com presença policial notada e não reativa aos problemas, mas também desativando células, aqui o Tribunal tem que ajudar. Com esta sugestão devem me jogar à cara que não há efetivos, deixa andar. Então, no passo seguinte (péssimo), as pessoas sentem necessidade em possuir armas de defesa pessoal. As autoridades deixam-se estar cómodas. Com a necessidade, arranca mais um lóbi para destruir a sociedade e como sabemos que bons negócios na Madeira são sempre para os mesmos, notaremos que, tal como obras erradas geram lucro aos errantes, a destruição da sociedade pelos lóbis e monopólios voltará a dar lucro a um deles. Quem "cuida" da criminalidade atual? Caminhamos, tal como na Saúde, para soluções do continente americano mas cravados a receber dinheiro na Europa. Claramente estamos guiados para o lucro de alguns que não se importam com os madeirenses.
Reforço, penso que não é só à política que interessa este fingimento, os lóbis e interesses que mantém este poder também. Lembram-se do "quanto pior, melhor" das Autárquicas no Funchal? Pode não ser seguro mas gera lucros ou vantagens, há que mentir. Eu imagino como não seria a Madeira com armas pensando no divisionismo que criaram. Mas também penso que, para começarem a roubar carros numa ilha, deve haver porta aberta para peças ... tal como outras "commodities". Voltamos ao controlo descontrolado ou o controlo é só para obter votos?
O madeirense é soberano nas escolhas e na responsabilidade do que vem a seguir, se já aceita pagar dívidas, com certeza terá capacidade de aguentar com crimes. Que seja tudo pelo Povo Superior.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
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