Entre o “querer” e o “ser” vai uma distância abismal.


O JPP afirmou hoje que quer o segundo lugar nas Eleições Regionais de 2023, “mostrando” (utilizando o gerúndio que tanto gosta nos cartazes) que não é alternativa de poder porque, antes do jogo, já diz que vai perder. Nem em segundo e vamos lá ver se chegam a terceiro. Como é que um partido que quer ser segundo passa o tempo a apontar os problemas, mas não aponta qualquer solução. 

Dizer que existem um X número de doentes em lista de espera e não dizer como acabariam com ela, não ser um partido de alternativa. Ao invés, o PS aponta o problema e aponta a solução, neste caso em concreto, a solução passaria (como já referida inúmeras vezes pelo Presidente do PS e Deputado Sérgio Gonçalves) pela instituição de tempos máximos de espera para a cirurgia e, ultrapassado esse prazo, o doente ser operado no privado com os custos a serem suportados pelo estado. Aqui está, aponta o problema e apresenta solução, alternativa ao que existe.

O JPP até ao momento apresentou na Assembleia Legislativa Regional da Madeira (ALRAM) 99 iniciativas, em 3 anos  pouco mais de 30 iniciativas por ano, 10 iniciativas por deputado. Estas míseras 99 iniciativas desdobram-se em: 3 decretos para a República; 8 decretos legislativos regionais; 28 projetos de resolução e 15 audições parlamentares e resto é "palha" traduzindo-se apenas em votos de pesar, congratulação, saudação, etc...

O JPP é um partido autárquico (em Santa Cruz apenas), sem dúvida, fechado em si próprio, e fazendo política do coitadinho e usando um estratégia politica antiga que nada é diferente do PPD. Não tem nem deixa ter figuras de destaque no partido a não ser os irmãos Sousa. Ambos têm formação política do Partido Socialista, usaram e abusaram dos meio do PS para alcançar o seu protagonismo e decidiram um dia ir ao pote sozinhos. Aniquilaram ou melhor, enganaram os dirigentes o PS em Santa Cruz naquela época para alcançar o poder sob a forma de Grupo de Cidadãos ou mais conhecido como Movimento JPP. Dirigentes do PS de então, agora alguns são do JPP e outros continuam no PS apenas para fazer oposição interna, nada contribuem.

Falando em movimento, quem não se lembra da célebre jura de amor a Gaula e a Santa Cruz de Filipe Sousa & irmão, Lda. quando afirmavam, até juravam de pés juntos quase de lágrima no canto do olho que, "nunca seremos um partido político, nascemos como grupo de cidadãos e assim continuaremos!" algo assim parecido, nada mais enganador, bulls**t.

Voltando à entrevista de hoje, o que faltou ao irmão Élvio Sousa revelar na sua longa entrevista de uma mão cheia de nada foi: quem é o candidato a tal proeza Filipana de alcançar o meritório segundo lugar nas eleições de 2023? Deixem-me adivinhar, o irmão Filipe Sousa!? Acertei?? A troca de cadeiras aqui é mais reduzida e previsível, hora vais tu, hora vou eu.

O Filipe, Rei de Gaula, apronta-se para abandonar o seu belo concelho para rumar à capital Madeirense, mas não se assustem, a tática é: suspende o mandato na Câmara de Santa Cruz, vai a eleições para deputado, depois suspende o cargo de deputado, volta para a Câmara até 2025, depois como não pode se recandidatar vai para a ALRAM como deputado e é candidato à Assembleia Municipal de Santa Cruz para ter direito a imagem de cartaz na Autárquicas ao lado do irmão Élvio Sousa que será o Candidato à Câmara Municipal de Santa Cruz. Fácil.

Assim se faz política de Santa Cruz para o Mundo meus caros. A política deverá ser séria e a alternativa de poder também. São por causa de políticos como estes (Filipes e Élvios) que os populismos crescem e os partidos tradicionais tendem a desaparecer, como aconteceu com o CDS na AR. 

Exigimos mais responsabilidade a quem tem a função de credibilizar a política e a verdadeira alternativa faz-se apresentando soluções reais à população que nos elegeu. 

Se queremos ser diferentes, não podemos copiar uma política e discursos que PSD usa e abusa durante mais de 45 anos, apenas porque queremos ter votos e mais dinheirinho da subvenção, se queremos verdadeiramente ser diferentes então façamos diferente, e para variar, façam política para melhorar as condições de vida de quem vos paga o ordenado, isto é, a vida do POVO.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022
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