Empresa da Camacha cria motor inovador.


M iguel Albuquerque e Rui Barreto visitam hoje a empresa “Ferro Fundido, Unipessoal Lda” onde será apresentado um novo motor a Nitrogénio. A “Ferro Fundido”, registada na Zona Franca da Madeira, começou por ser uma empresa familiar no Sítio do Rochão, na Camacha, que se dedicava ao desmantelamento de automóveis e venda de peças em segunda mão.

Depois da morte do pai, os filhos Ricardo Sousa e Jorge Oliveira dedicaram-se à investigação de um novo motor a Nitrogénio. O Dr. Jorge Oliveira começou por explicar que descobriu que 78% do ar que respiramos é composto por nitrogénio, um gás não poluente que pode ser utilizado para produzir energia limpa.

O Dr. Jorge Oliveira, doutorado em Engenharia Teológica em Havard, começou por dizer que “foram anos de investigação e de muito sacrifício” mas que a ideia deu finalmente frutos, graças ao apoio dos 52 milhões de euros do programa “Green+”, da Secretaria Regional de Economia, que serão pagos a partir de 2030 às prestações. 

Quando questionado sobre o segredo do funcionamento do motor, adiantou que era segredo, mas que o motor, depois do arranque com uma pequena bateria auxiliar, o ar que entra pela frente da viatura irá mover as pás de um micro aerogerador que alimenta diretamente os quatro inovadores motores elétricos wireless, não sendo necessário o recurso ao uso de baterias pesadas e obsoletas, ou seja, o funcionamento é simples: quanto mais rápido o carro andar, mais ar entra nas turbinas do motor e mais cavalos este debita. O empresário acrescentou que o protótipo atinge os 100Km/h em 0.1s com um binário de 800Nm, debitando 650 cavalos sem libertar qualquer poluição.

Enquanto Rui Barreto esboçava o seu conhecido sorriso amarelo, por ser sensível ao óxido nitroso (N2O), popularmente conhecido como gás hilariante, Miguel Albuquerque já visivelmente eufórico - devido à inalação de nitrogénio - adiantou aos jornalistas presentes que “mais uma vez a Madeira mostrou que está à frente do mundo” e acrescentou que, além do motor a nitrogénio, o carro será o primeiro do mundo a integrar algoritmos de Inteligência Artificial, o que vai permitir que a viatura se desloque de casa ao trabalho sem intervenção humana. Esta tecnologia evitará o pagamento de parques de estacionamento e sobrelotação de automóveis nos centros de grandes cidades como a Calheta, porque regressa sozinho a casa se não ficar louco como o Tesla da China. E terminou anunciando aos presentes que “os condutores poderão controlar a viatura com a “IDrive”, uma APêPê para telemóvel” desenvolvida por uma Startup de nómadas digitais madeirenses que vivem na Inglaterra.

Visivelmente entusiasmado com os cavalos, Pedro Calado ofereceu-se logo como voluntário para testar o protótipo. Depois de várias poses fotográficas para saírem na primeira página do Diário, colocou o capacete, meteu-se na viatura, apertou o cinto, ligou o interruptor e, em 0.1s, a viatura partiu como um foguete, caindo na primeira curva por uma ribanceira de 100m. Só depois foi informado por Albuquerque que a tecnologia não precisa de co-pilotos e também ninguém se lembrou de avisar que a viatura tinha motor mas não tinha travões, porque o financiamento não deu para tudo.

Perante tamanha tragédia, Miguel Albuquerque foi o único dos presentes a esboçar um sorriso.

Uma leitora anónima do CM
Roberta Close 

Com tantas operações "trans" fiquei assim:

Enviar um comentário

0 Comentários