O erro de Calado

É um erro o Pedro Calado determinar o estado em que está a PSP na Madeira, sobretudo designar por "incapaz". Eu não vou explicar para piorar as coisas. Calado nunca será um Zelensky (Volodymyr, desculpa a comparação) mas tem lugar nas forças armadas russas. Trapalhão. Toda a vida interna da PSP, à PSP pertence, e não responde a qualquer hierarquia camarária porque, se nem quer polícia municipal, muito menos tem que se imiscuir na PSP, força nacional.

Infelizmente, o Pedro Calado já demonstrou por diversas vezes não estar a altura dos cargos que ocupa. Vive de soberba, poder puro e duro. Quem deve falar pelas diversas autoridades policiais são os respetivos superiores ou a Administração Interna. O Pedro Calado tem a mania de se intrometer em diversas áreas, uma mania que nasceu enquanto vice-presidente de todos os poderes, quando depois de umas eleições que correram mal, ele e Jardim aproveitaram para cercear o Albuquerque.

Pedro Calado que na sua estratégia eleitoral para a CMF usou o "quanto pior ... melhor" e não mexeu uma palha para colocar os mais diversos organismos do governo e particulares com subsídios, a trabalhar na mendicidade, sem abrigo e toxicodependência. Agora, fugiu-lhe a segurança da mão no seu mandato, após dois erros: a sementeira do crime e o erro de mandar boicotar a polícia municipal. Deixem-se de intoxicar a opinião pública de que são para passar multas, são para libertar a PSP de trabalhos de pequena monta.

O Pedro Calado que experimente pedir ao Miguel Albuquerque para contactar o Ministro da Administração Interna a ver o resultado, o Pedro Calado não sabe o lugar que ocupa na hierarquia. Albuquerque depois de deitar a mão a Calado com a Hipérbole (*), com boa disposição para disfarçar, Calado volta a insistir com tropa nas ruas do Funchal. Somos destino de ouro ou de camuflado? Então vamos para a Ucrânia que é natural.

Não estranhem que as confusões acelerem o ritmo, ainda mais, com esta asneira de dizer o estado da polícia. Se é para deitar culpas a Lisboa, que Calado não se esqueça das suas. Não se trabalha sempre a fazer política, é preciso governar com relacionamento sério.

(*) Hipérbole ou auxese é a figura de linguagem que "consiste na ênfase resultante do exagero deliberado, quer no sentido negativo, quer no positivo", ou seja, trata-se de uma figura empregada em textos literários e na linguagem corrente para expressar algo de maneira exagerada ou intensificada.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 15 de Novembro de 2022
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