Os esquecimentos do DN-Madeira por Jorge Freitas Sousa

 

Hoje, na edição impressa e no online,
o DN-M está um descarado instrumento
de propaganda. Vou me referir a um.

A sondagem do DN/AXIMAGE de 08 de novembro, vale muito pelo que diz e ainda mais pelo que omite. A análise que a edição de hoje do DIÁRIO faz na página 3 com o título “COVID ajudou os políticos na avaliação dos eleitores”, contém uma grave omissão. O segundo político mais bem cotado, segundo o mesmo DN na edição de ontem, foi “esquecido” na peça de hoje. 

Muito ao estilo do PRAVDA da era soviética, a análise aos políticos “apagou” Filipe Sousa da análise dos eleitores. Apesar de ser o segundo politico mais bem cotado na Região, logo a seguir a Albuquerque, o autarca de Santa Cruz não merece uma referência na peça assinada por Jorge Sousa. Uma estranha distração, ou não, se formos a analisar a espécie de “limbo” a que o JPP está votado nesse órgão de comunicação social, onde assuntos importantes levantados por esta força politica, são sempre votados a uma nota de rodapé, quando não são deliberadamente omitidos. Bem dizem que pelos ataques do DN-M, assim tipo marcação cerrada, se vê quem o PSD temeo. Sou obrigado a aceitar uma opinião que saiu há poucos dias no CM, a partir de então passei a estar mais atento e assisto em directo. O DN-M, no todo ou bastando alguns jornalistas, é um instrumento de campanha eleitoral do PSD-M.

A agenda do DN, que em tempos idos foi a de informar com isenção, é hoje uma mera caixa de ressonância dos interesses da coligação PSD/CDS e de um Partido Socialista definitivamente colado aos interesses do principal acionista do DN.

O jornalismo madeirense autocensura-se e promove a notoriedade aos interesses instalados que “encomendam” as notícias consoante os seus interesses. Este “lapso de memória” tem a ver com estas agendas politicas/económicas para quem os “verdinhos” são o alvo a abater. 

Porém e citando Carlos de Oliveira no poema “Livre”, «Não há machado que corte a raiz ao pensamento…»

Nota: se ainda há bons jornalistas no DN-M está na hora de abandonar o barco, já sentimos o DN igual ao JM, estas próximas eleições vão instituir definitivamente a ideia, quem ficar, não mais sai porque a imprensa idónea veta jornalistas marcados ou que não saibam disfarçar. Assim, o topo de carreira é mesmo Assessor de Imprensa do partido no Governo Regional. O senhor Jorge Freitas Sousa é nos nossos dias um exemplo do que não deve ser um jornalista e deve constar nos cursos superiores. Mas descanse que há mais, muitos mais. Esta quantidade de jornalistas angariados pelo poder não é um acaso: O Aparelho Circulatório do Jornalismo na Política (link)

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 10 de Novembro de 2022
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