Boa tarde.
H ouve um sismo hoje, de 4,8, na escala de Richter, pela hora de almoço, perto da Madeira, a cerca de 260km a Oeste do Porto Moniz e a 10km de profundidade, não foi sentido pela população. Quem observar os pontinhos que sinalizam os últimos tempos em matéria de sismo, começa a perceber que a atividade está a aumentar perto de nós. A sul, perfilhado por São Martinho, no Funchal, existe uma falha mar dentro. Onde estão as autoridades regionais a estudar o fenómeno para avaliar os riscos futuros para a Madeira? Onde anda a vanguarda da Madeira? Não se esqueça disto ...
O Plano de Recuperação e Resiliência está a ser muito mal gasto na nossa terra, se visava a nossa recuperação e resiliência, nas famílias e empresas, na prática assistimos à posse completa do Governo Regional sobre este financiamento, para encaminhá-lo com todas as justificações e esquemas para os seus amigos, que depois tratam de redistribuir pela máfia. Lamentavelmente, o madeirense não quer saber e pensar, o povo é de evidências básicas sem alcançar um pouco mais. Gostei duma publicação do CM sobre o custo das obras (link), alguém de bom senso escreveu na mouche mas, na prática, o processamento da informação faz-se assim:
- Obra com solução cara e de preço empolado.
- O esquema faz-se sobre algo ansiado pela população, como proteção mediática e de avaliação popular.
- O jornalismo promove sem qualquer comparação a obras, tal como faz com as elites, sendo tudo de vanguarda e do melhor no mundo. Se impressiona é bom.
- Quem tenta abrir aos olhos ao povo para esta forma de roubo e enriquecimento é velho do Restelo, o má língua, do contra, ressabiado, invejoso, estúpido, sei lá, tudo.
- Mas o caro não significa bom, simplesmente mais despesa para pagar.
A obra do novo hospital está orçamentada em 352 milhões de euros, será co-financiada em 50% pelo Estado Português, o que equivale dizer que a parte da Madeira custa 176 milhões. Desconheço se o PRR dirigido à Madeira pode ou será em parte usado para cobrir este custo, através de um dos seis pilares relevantes da estratégia europeia 2030:
- Saúde e resiliência económica, social e institucional, inclusive com vista ao aumento da capacidade de reação e preparação para crises;
Mas ignorando esta parte, chega o momento de recordar que o PS Madeira, no recente debate sobre o Orçamento da Região, apresentou contas onde 900 tachos para Boys & Girls custam 33 milhões por ano, ora se começarmos a contar deste ano e atendendo que a inauguração do novo hospital está previsto para meados de 2027, teremos de 2022 a 2026, 5 anos x 33 milhões = 165 + meio ano 16,5 milhões = 181,5 milhões, o que significa que a tacharia da coligação PSD/CDS paga a parte da Madeira na obra do Novo Hospital. Colossal! Ainda ficavam 5,5 milhões para convidar toda a população da Madeira para comer espetadas na inauguração, junto da imitação barata de Jardim em que se tornou o Albuquerque, que vinha para mudar. A respeito desta conta, onde estão os agitadores políticos do PSD Madeira que usaram, durante meses, o novo hospital como arma de arremesso político contra Lisboa?
Mas voltamos ao início, e os 60 milhões para estudar e implementar uma criptomoeda para a Madeira? Quando todos já percebemos que as principais moedas se afundam e os seus "líderes comerciantes" fogem com dinheiro vivo? Porque não estudar os sismos da Madeira com esse dinheiro? Se calhar fica dinheiro para convidar os Açores e as Canárias para comer espetadas na apresentação do estudo. Atenção, que seja sério e não mais um para o Governo Regional dizer que a Madeira é "safe"!
Por aqui pode ver como se arde dinheiro na Madeira, tínhamos que ter um final de ano tão apoteótico.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 17 de Dezembro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
.jpg)
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.