A greve ilegal que envergonha a classe profissional.


A ndré Pestana e o seu "novo sindicalismo" baseiam-se numa enorme FRAUDE que tem que ser denunciada aqui (uma vez que, as TVs e jornais nem querem saber em prestar informação). Considero que os professores têm razões de protesto e sentem que a profissão não é valorizada - e nunca foi mais brutalizada que no tempo do Nuno Crato -, mas não posso estar de acordo com manobras de fingimento de negociações, com greves por tempo indeterminado, dizendo que nunca assinarão nada que não seja a totalidade do que exigem (isso não é negociar) e sem fazer nenhuma contra-proposta concreta perante as propostas de flexibilização e agilização das colocações, desburocratização, etc, que o Ministro João Costa levou à concentração social. 

Cito também o meu amigo Eduardo Gravanita: “apresentam-se como detractores de qualquer mudança e posicionando-se no "tudo ou nada", reclamando para si mesmos todo o bolo que haja para repartir. A melhoria obtém-se, sim, através de escolhas políticas colectivas, através da luta, da negociação e do compromisso. Não há progresso colectivo sem compromisso nem gradualismo, que do céu não caem chupa-chupas.”

Mas o pior é o processo para arregimentar professores e funcionários das escolas (de forma “indolor”) e tentar provocar o caos, que constitui uma total desvirtuação do direito à greve, e duvido que seja legal.

O STOP "descobriu" o seguinte "método":

  1. Paga-se uma semana de ordenado a 6 funcionários auxiliares (não docentes) em cada escola, de modo a que estes façam greve (declarada). Assim, os funcionários não recebem o valor desses dias de trabalho, por parte do Estado, por estar em greve, mas recebem o mesmo valor do STOP. Assim, é equivalente a férias pagas.
  2. E de onde vem o dinheiro para pagar aos funcionários? O STOP pede a cada professor da mesma escola 15 euros por semana (baratinho, não?), mesmo que não sejam sindicalizados, para cobrir este custo com funcionários (contas fáceis de fazer). Os professores que quiserem, acampam à frente do ME, outros podem ir para a praia, porque não vão deixar de receber ordenado. Como?
  3. Havendo uma lei que determina que uma escola que ficou sem 6 funcionários auxiliares não pode ABRIR de todo, os professores - acampados à frente do ME ou na praia, podem NÃO declarar greve, de tal forma que recebem o seu ordenado, por inteiro pelo Estado, sem nenhum corte.

Assim, pela módica quantia de 15 euros por professor por semana, os alunos não aprendem, os pais não trabalham e criamos o caos no país.

fonte: link

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 15 de Janeiro de 2023
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