A impunidade dos amigos do Calado


N esta cidade do Funchal assiste-se a uma nova camada de "quero, mando e posso" depois daquela que pertence ao Governo Regional e de muitas pequenas e grandes figuras que se sentem com autoridade própria pela proximidade com o poder.

O Funchal vai desertificar, com certeza que ficam os que dizem bem porque quem não está bem "que se mude", mas traz consequências a médio e longo prazo. Não se entende esta mania de traduzir a política para uma governação que só se dedica "aos nossos". As eleições indicam os governantes, a sua gestão pode ter o seu cunho ideológico mas é para servir todos por igual. No Funchal não é assim e a situação agrava-se.

O Pedro Calado é possessivo e torcido, não respeita as leis e impõe à força os seus caprichos através dos documentos emitidos pela CMF, uma nova ordem que as autoridades policiais acatam mas que estão à margem da lei. Em questões de ruído, licenciamento de obras, economia, salubridade e criminalidade vemos relação direta ou indireta desta forma de governar para "os nossos". Há zonas de silêncio e zonas que vingam-se com proteção ao ruído, há zonas em que não falha o asseio e há outras com caixotes do lixo a abarrotar passando de dia para dia a recolha, há prédios a crescer desmesuradamente e de forma acelerada para consumar a ilegalidade que não vem abaixo, na câmara "amolam"... há zonas onde nada é proibido mesmo que a natureza do negócio não esteja de acordo com nada, mas vai dar lucro ... Com estes exemplos percebe-se que não há lei, a criminalidade cresce e os tribunais soltam ou demoram. Tudo joga a favor da agressão e da ilegalidade.

Pedro Calado vai desertificar o Funchal, porque claramente quer impor benesses aos seus correligionários sem cumprir com a lei, porque prepara o maior número de votantes agradecidos para as suas futuras ambições políticas. Pode sentir grande apoio nos meios por onde anda, mas não imagina a quantidade que desaprova. Pedro Calado julga que com subsídios, proximidade e a anuência de fracos espíritos vai levar avante.

No entanto, este processo de não cumprir com a lei, a regra, a ordem natural das coisas e o bom senso requer muita energia para estar sempre a deturpar a força da razão para impor a razão da força. Pedro Calado esquece-se de que são precisos poucos para dar uma imagem de cidade de sem abrigos, de criminalidade e violência, de droga ou com cidadãos marginalizados pelo poder com sentido de represália, todos aqueles que se sentem lesados e gozados por Pedro Calado são uma incógnita que reagem eventualmente.

Percebe-se o sentimento de tudo controlado em Pedro Calado, as autoridades policiais fazem o que o poder manda e não à luz da lei e da Administração Interna, a quem respondem. Os jornais e a Justiça são colaboracionistas. Entre outras coisas, não é preciso ser muito inteligente para perceber o sucesso do site do CM. Uma boa parte das pessoas sentem-se abandonadas pelas mais diversas autoridades e instituições que são colaboracionistas e funcionam com base na política do PSD. Não é um caso de política mas de igualdade de tratamento, fazer política deveria acabar com as eleições, depois temos governantes. É por isso que ninguém intervém em graves problemas de ruído, tortura porque fazem de propósito, nalgumas zonas do Funchal e já madrugada dentro.

Pedro Calado está a impor a sua lei, pretende vencer quem tem razão pelo cansaço e assim só viverem "os nossos". O PSD é xenófobo, politicamente xenófobo, tem a sorte das pessoas "desaparecerem". Mas, já pensaram naqueles que não podem sair no que se podem tornar?

Temos um grave problema de descrédito das instituições na Madeira, os que não são "os nossos" não confiam e são muitos mais do que "os nossos". "Os nossos" são poucos mas impõem.

Se continuarem com prédios pretos, conjuga bem com a realidade que se vive para mudar o nome da cidade para Gotham, com bandeira preta e o tradicional laranja que sela sempre "os nossos". O Funchal a colorir qualquer passo de laranja mostra a sua xenofobia política. Depois da emigração na ilha seguem-se os reflexos no principal polo de atração, a capital Funchal. A continuar assim, o Funchal vai ter quebra acentuada da população. Podem escrever.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2023
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