A Madeira em verdades: mortalidade, jornais, CTT e votos


A mortalidade é elevada na Madeira, as razões chutaram para a velhice, ninguém fala dos maus serviços de saúde, de se diagnosticar tarde, da morosidade dos atos médicos, das Listas de Espera, de terem optado por se dedicar só à Covid e negligenciar todas as outras patologias que existiam e as novas que surgiram com a nossa clara baixa de imunidade pelo confinamento ou ordem natural das coisas.

Os jornais da nossa terra cultivam ignorantes, protegem a corrupção e são propriedade da máfia no bom sentido. Servem para cobrir e dissimular as notícias e ainda promover façanhas e heróis com pés de barro. Servem para perseguir gente credível que ainda não se vergou aos ditames do regime, do sistema e dos seus proprietários. Os jornais fomentam a narrativa única e tornaram-se braço armado do roubo instituído. Fazem parte do regime.

A morosidade dos serviços postais, o bloqueio de muitos sites para vendas a esta região, a não cobertura por muitos transportadores e o índice de problemas com os compradores, criam sobre a Madeira o estigma de terceiro mundo, de monopólios que bloqueiam a instalação das soluções de venda e transporte para além de muito chico-espertismo. A Madeira viciou-se em estar à margem da lei e das regras, os madeirenses não notam mas já estão marginalizados. O sistema só funciona na Madeira, lá fora acontece como o Ronaldo ...

Das pessoas que fazem parte da população da Madeira, uma parte pode votar. Dessa parte, cerca de metade vota e a outra não. Da parte que vota, o partido dominante não consegue sozinho obter maioria absoluta e coliga-se. Ao olharmos para o resultado das últimas regionais conclui-se que dos habitantes 253.945 (todos em 2019 e não só inscritos ou votantes), 56.448 dos madeirenses votaram no PSD, o que significa 22,22%. Já nos cadernos eleitorais existiam 257.967 inscritos em 2019, votaram 143.190 o que deu ao PSD 39,42%. Quero com este raciocínio dizer que a quantidade de povo que vive mal é imensamente maior do que os que votam no PSD e muitos deles são pobreza envergonhada ou emigrantes pela calada. Hoje em dia somos 250.769 (2021) e dizem que perdemos população 3 vezes mais rápido apesar da entrada dos luso-descendentes e Vistos Gold, basta retroceder para os censos de 2011 onde eramos 267.785. Há forte emigração para além da mortalidade.

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Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2023
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