A Transavia não vai ser a única


Bom dia a todos os leitores do Correio da Madeira.

A propósito da saída da Transavia da rota Porto - Madeira, confirma-se o que saiu no CM e mais tarde pela comunicação social, menos célere para más notícias, vai ser extinta a linha ... expliquem bem ao Albuquerque senão dá-lhe um treco. Se fosse para o estrangeiro talvez desse menos brado mas num voo doméstico a população já se mexe.

Quero dar a minha opinião, eu acho que a folia pós Covid está a acabar e o problema é de quem se deixou levar pela chuva de patacas e se meteu em mais investimentos, a pensar que ia continuar, aqueles que fizeram empréstimos para obras no alojamento local com os juros depois a subir. O GR é culpado por empolar isto, porque vive de sucesso alheio.

Penso que a Transavia não será caso único, agora veremos se o Diário do Turismo vai continuar a alimentar a imagem de um secretário incompetente, mas sobretudo muito mal encarado com as pessoas. É longa a lista de indelicadezas, para não chamar de mau feitio, para além das abordagens aos investidores terem a particularidade de submeter a sua ideia de negócio aos ditames do secretário em favor dos hoteleiros do costume, o que faz a Madeira perder negócio. Aliás, eu não sei se o passa palavra já não tem reflexos, tal como ninguém apresenta soluções de ferry para a Madeira pelo mau nome. Há mais mundo, somos 250 mil a cair a pique, com um aeroporto e um governo manhoso, etc.

É preciso ter em atenção que quando falamos de fim da linha Porto - Madeira, estamos a dizer que um segmento maior teve um "cut". Portanto, os voos continuarão a existir até ao Porto desde origens francesas como Orly/ Paris, Lyon, Nantes, etc. Quantos já fizeram tipo um stopover no Porto assim a preços muito bons.

Chamo à vossa atenção para mais companhias a abandonar destinos e a reduzir frequências, está já pesquisável mas carece de confirmação oficial, trabalho para os jornalistas que o queiram ser. O que é mais importante perceber é se isto é uma situação da Europa em geral devido ao esgotamento das poupanças da Covid, se reflexos da crise da guerra ou de opções das companhias porque a operação Madeira envolve muitos problemas e riscos, tripulações específicas, condicionamento e inoperacionalidade do aeroporto, despesas acrescidas, etc. Se pensarmos pela linha Porto - Madeira, estamos em maus lençóis e a "culpa" é da Madeira, porque o resto do voo mantém-se até ao Porto, se for ponto-a-ponto é preciso verificar o que está a acontecer noutros destinos na Europa, onde as companhias abandonam e onde incrementam voos.

Penso que o segredo está em vigiar as low-cost com pouca margem e altos riscos, serão as primeiras a desistir. Sim, estou já a afirmar que vão desistir, está na falta de voos disponíveis para venda como a Transavia.

É importante por honestidade intelectual que a vinda de novos voos não seja trabalho do secretário mas sim interesse em ganhos pelas companhias, como também o seu abandono do destino se situar de novo no âmbito de como a companhia rentabiliza os seus aviões. O porquê é trabalho por fazer da secretaria. Aqui já não juro pelo aeroporto que temos ...

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023
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