O DN-Madeira, na tentativa de expansão da
sua receita, começou a avisar que vai cobrar
por notícias online mais elaboradas ou interessantes.
Pensa-se.
Pensa-se.
J á foi dito, no Correio da Madeira por alguém, que a pior publicidade que os órgãos de informação podem ter é o facto de pertencerem aos oligarcas, receberem dinheiro do Governo Regional, fazerem propaganda política com notícias ao abrigo da Mediaram e depois que os seus próprios jornalistas tratem da sua vidinha sem deontologia (link).
Pagar, isso e morrer é a última coisa, especialmente depois dos próprios oligarcas, DDT e o poder económico que vergou o político (link) tornarem a economia altamente seletiva nas despesas pelos fracos recursos disponíveis nas famílias. Chegamos ao ponto da notícia ser supérflua, ou é de borla ou não se lê. Esta jogada comercial pode resultar em pessoas que não contam os tostões para comer e a culpa, ao ponto a que chegamos, é de novo dos oligarcas oligarcas, DDT, o poder económico que vergou o político. Pescadinha de rabo na boca, "sem classes sociais" na verdade é sem esse motor chamado classe média.
O humor negro deste desafio comercial é que os glutões dos oligarcas estão a comer o pão que amassaram. As assinaturas estão péssimas por isso, mas também por aquela publicidade na RTP-M que mostrou qual o veículo primordial de publicidade na RAM. Já chateiam as duas publicidades para ver um vídeo na RTP-M, mas é sucesso.
Grande tiro nos pés, a ver vamos. Ninguém vai pagar a mais ou de propósito com esta imagem pública e nenhum "marketeiro" vai dar a volta ao que os madeirenses conhecem, sem substancial mudança da realidade política e da realidade financeira das famílias. Depois, os coros junto dos jornais não compram porque sabem da história toda e daquilo que é de facto notícia. Portanto, chegamos a um desafio onde o produto não leva à compra nem pelos que são a favor nem pelos que são do contra. Com uma economia de meia dúzia veremos a publicidade do GR e dos Oligarcas.
Este arriscado plano vai contra os interesses da política que é de ter a maior cobertura possível, assim como quem possuí a notícia tem interesse em divulgá-la pelo maior número de pessoas possível, vai começar a pensar qual o melhor veículo, não será de certeza o pago.
As assinaturas costumam se diferenciar entre as onlines e as impressas, com a tendência de desaparecer a impressa, pelos valores exigidos, telemóveis e pelo poder de compra dos madeirenses, essa exigência de valor será paulatinamente convertida para o online. O produto com que hoje o Diário de Notícias nos surpreende, é uma nova roupagem para obrigar potenciais clientes a comprar notícias, por serem de "melhor qualidade" ... jura! Com que jornalistas? Cheap journalism? Vão fazer jornalismo de investigação depois de estarem a levar baile dos órgãos de comunicação social do continente? Vão esventrar a vida dos oligarcas em 46 anos como o DN de Lisboa se propõe fazer? (link). Isso entusiasmava a compra, havia bicha, o servidor pendurava.
O problema continua a montante, a propriedade, a credibilidade, o editorial, a isenção e a deontologia para valer a pena o esforço de comprar. Esta estratégia só resulta se alguém comprar o Diário de Notícias da Madeira, for independente de todas as receitas do GR e não estiverem na propriedade tóxica de oligarcas. Também não se entende a ERC neste conglomerado de media dos oligarcas. Como não se prevê que a comunicação social se credibilize dessa maneira, o resultado do "marketeiro" será residual e estarão cada vez mais dependentes de doses cavalares de Mediaram ou de receitas de outras áreas ... obrar por receitas (link).
Quem produz notícia não quer que a sua informação seja um exclusivo dos pagantes mas que toda gente leia, não quer que a decisão de pago ou não seja dos jornalistas ou da parte comercial, se implementarem esta estratégia comercial, veremos a propaganda do Governo livre e as críticas da Oposição pagas? É que o GR já paga para ter propaganda, a oposição é que não. Que clarividência.
Em todas as instituições onde o GR se mete estraga tudo, o subsídio elimina a crítica e a verdade.
Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 15 de Janeiro de 2023
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