D epois de ler dois textos sobre as incongruências do Liberalismo se aplicado na Madeira (Link 1 e Link 2), de como vai aumentar a grandeza do monstro parasita que nos suga, consegui ver os mesmos traços de histerismo festivo dos "queques" do IL, neste fim de semana, daquele quadro de emoldurar que foi o CDS na Madeira ter perdido copiosamente as Regionais de 2019, mas ter acabado em grande festa porque tinha o "danoninho" para acasalar com o PSD. Depois de meses entre pré-eleitoral e campanha a falar grosso. Portanto, temos as mesmas reações "queques" de quem não vai entender a pobreza, andam à procura da pantufa a preço de saldo, não é entregando a solução à iniciativa privada, com esta classe empresarial que temos, que vamos ver os vencimentos a aumentar. Ou o IL acha que temos concorrência e mercado aberto na Madeira para isso?
O nosso jornalismo regional não vai em modas e resiste estoicamente, nega-se a fazer como aquela reles comunicação social do continente que está a dizimar um Governo de maioria absoluta com casos e casinhos, para além de muitas incompatibilidades. Por cá só temos 47 anos de gente séria e um ambiente pequeno que, se abre a Caixa de Pandora, pode acertar na própria família. A permissividade e passividade ao incompatível na Madeira é clara, porque trataram de arranjar rabos de palha para todos sem esquecer a dependência. Afinal somos inimigos de nós mesmos, por isso muitos políticos podres, corruptos e ladrões da nossa praça passeiam-se a virar o bico ao prego, quando todos sabemos o que são, saber aproveitar o meio pequeno é saber colocar todos em swing, todos acasalam com todos. No meu tempo chamava-se orgia, agora é a mesma coisa mas mais fino de pobre.
Incompatibilidade é também fazer cartazes idílicos da natureza mas betonar a ilha. É atentar com as Ginjas numa mão e estar felizes pela candidatura de levadas e trilhos na outra. Eu estimo que isso só foi avante porque há Pestana aberta para uma privatização e há que dar valorizado e com obra feita, o IL assina por baixo. Depois de mais uma opção errada, privatizar, é reclamar dos madeirenses vadios e subsídio-dependentes, afinal, ausentes (link). Jogam as pessoas fora porque só com cartão cor de abóbora para ser gente na ilha. Depois dão-se conta que a economia não funciona sem eles para ter a quem vender, quem trabalhe e quem faça prosperidade àqueles que têm o seu negociozinho e não dependem da "mama pública". A Madeira é tipo um casal do mesmo sexo, está bem mas para ter filhos vai ter de adoptar. Venham nepaleses, aviões de chineses, do Bangladesh, todo emigrante de país pobre e de terceiro mundo que arranjemos, que lhes valha a pena trabalhar porque esse vencimento na sua terra vale ouro mas pergunta-se, eles vão viver cá? Certo? Vão poupar como? Eu temo que até os nossos luso-descendentes vão perceber que esta miragem de sucesso tem pés de barro, mesmo com todas as benesses por votarem. Estamos a ver que já não estica mais mas o povo é parvo e vai em cantigas. Só mesmo rebentando a bolha.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2023
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