Hotelaria, que futuro têm os trabalhadores?


F ico fascinado com todas as notícias que ouço sobre o turismo na Madeira, as dormidas em 2022 ultrapassaram os 9.6 milhões batendo todos os recordes anteriormente verificados. De salientar também que em 2022 foi felizmente também um ano recorde em lucros e que as previsões para 2023 serão de um ano ainda melhor.

Infelizmente este mundo cor de rosa não existe para muitos funcionários que não veem o seu esforço recompensado com salários dignos. A ACIF recusa atribuir aumentos condignos aos funcionários da hotelaria. O mercado da oferta e da procura parece que não funciona no mundo laboral, a falta de funcionários não faz as remunerações aumentarem.

Os grande hoteleiros desta região encontraram uma forma de suprir a falta de funcionários sem ter de aumentar salários, trazem mão de obra barata do Nepal e do Bangladesh. A qualidade de serviço há muito que foi esquecida, passando a imperar a lei “do barato é que é bom”, as autoridades competentes deveriam fazer uma investigação a fundo sobre o que se está a passar. Muitos desses imigrantes estão a ser explorados com contratos que são ilegais e não respeitam o contrato colectivo existente e muitos vivem nas próprias unidades hoteleiras, sem condições de acomodação e de higiene.

Em ano de eleições, o governo regional podia fingir que se preocupa minimamente com a hotelaria regional e deitar mão a isto, podia também averiguar em que condições vêm estes imigrantes e em que condições vivem.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2023
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