D epois de tanto investimento público — viaturas novas, equipamentos de última geração, formações, fardamento completo e condições de trabalho dignas de um corpo de elite — esperava-se, no mínimo, uma atuação à altura.
Mas eis que numa simples intervenção, surgem decisões que fazem lembrar os tempos em que ainda se aprendia a carregar a mangueira. Uso de linha de 25 mm onde não fazia sentido. Ausência de espuma. Ausência de critério. E no fim, o típico “ja estava todo tomado, ou não havia nada a fazer”... como se isso bastasse para justificar o que ficou por fazer.
Estranho como, dentro daquele quartel, reina o conhecimento absoluto, mas na rua... ele esvai-se como água pela torneira mal fechada. As desculpas surgem em fila: foi isto, foi aquilo… foi o habitual.
Com tantos meios e recursos, o que falta afinal? Talvez humildade. Talvez sentido de responsabilidade. Ou talvez apenas a vontade real de fazer jus à farda que se veste. Porque há quem ainda acredite que ser Sapador é mais do que ter um crachá, é ter postura, competência e brio. Sempre. Mesmo quando ninguém está a ver.
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