É frustrante e revoltante quando sentimos que a saúde e o desenvolvimento dos nossos filhos não estão a ser tratados com o profissionalismo e o respeito que merecem. No serviço de reabilitação de Santo António, onde a maioria dos profissionais se pauta pela pontualidade, dedicação e empenho, há exceções que mancham o bom nome de toda uma equipa.
Refiro-me a uma fisioterapeuta em particular, cuja postura arrogante e prepotente parece colocá-la acima de qualquer regra ou compromisso. Chega quando bem entende, ignorando horários e o pior: os nossos filhos pagam por essa falta de ética. As sessões começam sempre atrasadas, muitas vezes são feitas com outras crianças — o que já retira qualidade ao trabalho — e, em várias ocasiões, nem sequer há verdadeira intervenção. Ouve-se “chamar” os assistentes operacionais e ir tomar café, deixando as crianças à espera de algo que nunca chega: cuidado e intervenção.
Já manifestei o meu desagrado, já pedi mudança de profissional, mas a resposta é sempre a mesma: silêncio e protecção. Ninguém quer “mexer” onde claramente há um problema. Na consulta médica tento expor a situação, mas parece que há sempre uma capa de proteção sobre esta profissional. E assim se vai permitindo que uns trabalhem com rigor e outros finjam que trabalham.
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