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À esquerda de Jaime Filipe estão colegas de partido e o CDS. |
A demonstração de hoje em plena ALRAM, dia dos namorados, mostra que para lá da má relação, existe já desprezo entre os supostos aliados. O PSD há muito que elegeu como objetivo afastar o CDS do poder (ver vídeo). A irrelevância a que votaram os populares foi só o início. Depois de distribuídas as secretarias inventadas para os tachos dos boys centristas, o mal-estar instalou-se em quem foi sempre fiel ao laranja e não estava contemplado com um lugar ao sol. Outros ficaram parvos com a prerrogativa de 3 deputados = 3 pódios, no caso 2 secretarias regionais e a presidência da ALRAM. Especialmente quem tinha a pretensão de ocupar este último cargo e teve de se contentar em ser líder da bancada do seu partido.
O nome Jaime Ramos é associado pelos madeirenses à "máfia". O «Filipe» é só para disfarçar, pois toda a família anda envolvida, de uma forma ou de outra, em tudo o que se mexe na Mamadeira, da construção à exploração imobiliária, dos teleféricos ao desporto.
A campanha faz-se separada, precisamente para demonstrar quanto valem os partidos separados e as sondagens ajudam (link). O objetivo final é fazer no governo aquilo que fizeram na Câmara do Funchal, correr com todo o CDS do governo e da lista de elegíveis. O que os fiéis laranjas ainda não pensaram é que poderá ser preciso nova ronda de dádivas, desta vez ao Chega, para manter o podre… dislexia à parte… Poder.
Com um CDS a definhar em todo o país e cada vez mais insignificante na Madeira, muito em breve poderá ser absorvido e descartado. O próximo aliado que se cuide - alguém sabe dizer o segundo e terceiro nome dos restantes partidos de direita que as sondagens colocam como elegíveis?
O modus operandi foi sempre este, obrigar e absorver, consumir e deitar fora. Neste tópico, falemos dos oradores da propalada auscultação laranja à sociedade civil. Ninguém reparou que a esmagadora maioria dos «independentes» oradores dependem diretamente de subsídios do governo ou de fundos europeus controlados pelo governo e, por isso, teriam as suas profissões e carreiras em risco, caso recusassem a generosa oferta de participarem?
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2023
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