O sol nascia sobre o mar no Arco de São Jorge quando encontramos Miguel Albuquerque a apanhar Rosas na sua antiga Quinta. Miguel Albuquerque, surpreendido pela presença dos únicos jornalistas livres da Macaronésia, ainda tentou esconder as rosas, mas depois justificou-se dizendo que eram juros de um grande negócio das Rosas que tinha feito.
Curiosos, perguntamos para quem eram as rosas, ao que Miguel respondeu atrapalhado que eram para o amor da sua vida porque hoje era o dia de São Valentim.
Nisto, enquanto mostrava orgulhosamente as suas rosas vermelhas, surpreendentemente apareceu Rui Barreto também com um ramo. Rui Barreto surpreendido pela presença dos jornalistas ainda tentou esconder o ramo, mas depois justificou que o ramo dele não fora roubado mas sim comprado com o resto do saldo de uma transferência anónima na sua conta bancária.
Enquanto Miguel continuava a mostrar a beleza do seu ramo, o Rui mostrou-se algo incomodado e perguntou se os jornalistas queriam beber alguma coisa. O mais tarraço dos jornalistas perguntou logo por uma cervejinha, ao que Miguel respondeu que só tinha Moët & Chandon no frigorífico.
Meio sem jeito, Miguel convidou os jornalistas a entrar na casa. A casa estava limpa, arrumada e cheirava a feromonas. Quando os jornalistas entraram, verificaram que ao lado de uma cama tapada com um colchão cheio de corações estava uma secretária com um portátil da Dell ligado ao “bit2me”, uma corretora de criptomoedas. As inúmeras velas acesas iluminavam umas correntes sado masoquistas que se refletiam no grande espelho colado sobre a cama.
Surpreendidos pelo ambiente de luxúria, os jornalistas perguntaram pelas esposas, ao que Miguel, depois de uma pausa, respondeu que hoje era dia de trabalho e que ele e o Rui estavam ali apenas para negociar os termos da coligação PSD/CDS para as próximas eleições regionais.
Foi então que Rui Barreto, algo irritado pela presença da jornalista loura, fez uma cena de ciúmes e confessou que a coligação não estava muito estável, porque as rameiras do CHEGA e da IL assediavam o Miguel constantemente. Vaticinou que com o CHEGA seria zaragata de manhã até à noite e com a IL a cama ia ranger até a vizinha bilhardeira perceber.
Depois de uns minutos de silêncio, Miguel perguntou se os jornalistas queriam um copo de Moët & Chandon garantindo que o champanhe era melhor do que a poncha de cebola.
Feliz dia dos namorados!
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