H oje dia da Liberdade, um grupo de Sem-Abrigo do Funchal convocou pelo “WhatsApêpê” uma grande manifestação à porta da Quinta Vigia. O porta-voz da ASAM-Associação dos Sem-abrigo da Madeira confessou aos jornalistas que os Sem-Abrigo, tal como a LGBT, o Marítimo e os Socialistas são injustamente discriminados pelo Governo Regional.
A ASAM reivindica o aumento do Rendimento Social de Inserção para 1050€ para fazer face à inflação galopante visto que os 209€ que recebem atualmente do RSI não chega sequer para a cerveja e para os tremoços e acrescentam que se não fosse as tarifas sociais da energia, da água, da metadona não seria possível sobreviver. Muito alterado, um dos sem-abrigo deu um exemplo para o elevado custo de vida, nomeadamente dos mais de 1000€ que custa um simples Iphone e confessou que para comprar o seu Iphone teve de desistir da Sport TV. Um outro mostrou-se revoltado, porque o apartamento que a Sociohabita lhe entregou não tinha vista para o mar. Ainda outro contestou também o aumento da gasolina visto que o seu Ferrari consome 20 litros aos 100km.
Visivelmente revoltados, os manifestantes afirmam que o IVA ZERO no arroz e nas semilhas vai contribuir para o aumento da obesidade e, consequentemente, a mortalidade na população será muito superior às mortes por overdose.
Os manifestantes exigem também que as autoridades policiais combatam o flagelo do consumo da Cannabis, por esta ser uma concorrência desleal às drogas sintéticas, nomeadamente o Bloom, o que pode por em causa muitos postos de trabalho, assim pedem que o Governo Regional decrete o IVA ZERO nos estupefacientes sintéticos.
O Governo Regional suspeita que, por detrás da convocatória da ASAM, está a ATM-Associação dos Traficantes da Madeira com vista a práticas de cartelização e especulação de preços, tendo ordenado à ARAE para deixar de coçar os tintins, investigar e multar os especuladores, doa a quem doer.
Entretanto, o Secretário Regional das Finanças já se opôs ao IVA ZERO nos estupefacientes, visto que a perda de receitas do IVA poderão colocar em causa o equilíbrio das contas públicas.
Para terminar, Miguel Albuquerque deu o exemplo do caso do Bloom que, como todos sabem, é vendido ao consumidor a 5€ e custa 90 cêntimos à saída da GESMAMA, uma fábrica de fertilizantes de bananeiras com sede na Zona Franca da Madeira.
Miguel Albuquerque desvalorizou as reivindicações dos manifestantes e adiantou que o Governo Regional está a investir na Inteligência Artificial e na habitação de luxo para acabar com o flagelo da pobreza e da droga na Madeira.
PS: Para o jornalista que não tem inteligência para perceber o humor dos textos do CM recomenda-se uma dose de Bloom. Mas confirma-se que está de acordo com os mais altos padrões exigidos para ser jornalista na Madeira. Um Feliz dia da liberdade!
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