D epois de Sérgio Marques ter tido a sua hora de burro ao confessar que na extraordinária Madeira existem obras inventadas, coube a vez a um dos gémeos político. Um dos gémeos, num momento de intimidade com jornalistas, confessou ter feito um exame da licenciatura do outro gémeo. Se o crime de usurpação de identidade já prescreveu, a confissão deveria anular a licenciatura do outro gémeo. Cabe agora à Universidade e à Justiça se pronunciarem sobre os factos.
Estas histórias de burla não são novas em Portugal, a Miguel Relvas foi-lhe retirada a licenciatura pelo Tribunal Administrativo de Lisboa por ter feito duas cadeiras de modo considerado irregular. Se tudo isto é muito duvidoso, o estranho é que se este caso fosse em Lisboa, os jornalistas e a oposição já tinham feito um escabeche, mas aqui parece que é tudo normal. É caso para dizer que já chegamos à Madeira.
Estas histórias de falcatruas em licenciaturas não são novas na Madeira, em tempos já existiram suspeitas de gestores públicos sem qualquer licenciatura para o cargo que ocupavam.
Se bem que as histórias hilariantes de gémeos repetem-se por todo o lado, e até muita gente acha piada quando gémeos enganam a mesma mulher, este caso é muito diferente e pode-se colocar em causa a ética de um político que deve demonstrar que possui um estatuto de seriedade acima de qualquer suspeita.
Senão vejamos. Que moralidade tem agora um político para exigir que os restantes cidadãos cumpram a lei? Depois de um dos gémeos ser demitido, aguarda-se que o outro gémeo tenha a hombridade de se demitir dos cargos que ocupa.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda feira, 24 de Abril de 2023
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