A missa de 7º dia do Marítimo

C om imenso jeito para missas com defuntos, o padre Pedro Calado não poderia faltar a mais este funeral, sobretudo quando falhou todo o Governo que nunca se viu em lado algum para o futebol, mas a piada é que noutras modalidades também se queixam, à exceção do Golfe Imobiliário e dos Rallies das Luvas, patrocinados pelo GR. Nestes casos, o GR não quer publicidade nas camisolas, como nalguns carros de rali que também não levam o nome dos patrocinadores, dizem que dá azar.

Mas assim, para passar um pano nisto, o Governo decidiu abrir os cordões à bolsa e, para animar as hostes maritimistas, terá o secretário regional do Turismo a anunciar mais um desfile de clássicos vermelhos e verdes para logo a seguir à missa. Já o senhor Presidente deverá anunciar mais um campo de golfe no Faial, na Festa Branca da localidade, porque os adeptos do futebol merecem. Não vão faltar greens onde os futebolistas do Marítimo não poderão estragar a relva, calcando para marcar penaltis.

Já Avelino Farinha, um homem que como se sabe enche a pança e dá muito ao Futebol, está disposto a criar uma cidade desportiva ao Marítimo, ao abrigo do Mecenato Desportivo, onde a equipa de futebol profissional poderá usufruir dos espaços verdes das 2 da madrugada até às 7, se não houver festas legalizadas pelo padre Pedro Calado, nem foguetes às 4:10 como na madrugada deste domingo, que acordou meio Funchal, menos o Estrela da Amadora. Já Miguel de Sousa está disponível para oferecer mais bebidas energéticas, porque não acusam no dopping, desde que consumidas no Grupo Café do Teatro com sessões de autógrafos.

Já a massa associativa do Marítimo, predominantemente de Câmara de Lobos, diz que aqui há gata e vai se manifestar contra as camisolas alternativas laranja no clube. Há que cortar com tudo o que provoca o "bucho virado".

O diabinho acha que isto está como se gosta, somos os maiores sozinhos, mas o Governo e o Savoy deveriam convidar figuras do futebol mundial a passar férias na Madeira, para dizer que o futebol da Madeira é o maior do mundo, de preferência para a edição de domingo, porque sempre vende mais jornais do que o padre Calado a beijar gajas.

Está um silêncio tenebroso, igual àquele que ilibou Cafôfo e condenou o Roberto. O campo do Marítimo deveria ter palmeiras intercambiáveis que estariam sempre do lado do adversário, mas isso também não desimplica que o Marítimo tenha bananeiras, que sempre dão boa sombra, ao longo dos campeonatos. E para terminar, avisar o PuPuDê para não se fiar nos miras para resolver o jogo, tanto dão esperança como falham penalties, se calhar falhou aquela rima da marcha do Marítimo onde se fala de madeirenses de gema e dos que são duas vezes madeirenses por serem do Marítimo.

Os algoritmos hoje andam a brincar comigo, dantes era só leões, hoje só vejo gatinhos. Então, como andam todos murchos, despeço-me com "Viagra para todos".