A Saúde precisa de cirurgia, também vai para a Lista de Espera?!


A política de Saúde são anúncios sem consistência no terreno. Só importa o "flash" da notícia, os governantes estão drogados em propaganda, não chega nem transforma a Saúde para melhor. Na saga das PERAC - Programa Especial Recuperação Actividade Cirúrgica - ainda muita tinta vai correr, muito ainda há que falar. Às vezes chego a pensar que entre a massa dirigente da nossa Saúde há muitos segredos uns com os outros e que por isso saem loucuras governativas que não têm a mínima ideia de como tudo funciona. Só querem saber do resultado final. Apesar de milhões derramado, nada resulta, mas ninguém vem perceber os erros.

Senão vejamos. Como é possível continuar a dar folgas de feriado a certos assistentes operacionais para fazerem PERAC, pedindo extras aos outros, quando também esses outros tantos têm dias e dias para tirar? Quem gere recursos humanos não vê um nó cego?

Percebe-se que têm um bocadinho de noção quando Assistentes Operacionais, que entraram há tão pouco tempo, ainda em integração, façam parte das mesmas PERAC sem nenhuma experiência!?

Como é possível se pensar que é seguro fazer algo do género, sem pensar na segurança do utente, porque pouco ou quase nada sabem sobre a limpeza das salas, tratamento de materiais e equipamentos necessários para o mesmo?

Os Assistentes Operacionais, coagidos a fazer extras, não é PERAC são extras, alguns com 2 turnos seguidos e com medo de recusarem tal situação (porque podem ser prejudicados) ainda veem casos piores, muitas vezes alguns entram sem saber ao certo quantas horas vão lá ou horas de saída.

Vou copiar uma conversa de café:

Eles (os novos Assistentes Operacionais) que trabalham há pouco menos de duas semanas, não estão integrados, não percebem nada de material cirúrgico e pouco ou nada sabem sobre limpeza de salas. A resposta foi: - Mas mesmo assim aceitam? ... Ambos encolheram os ombros.

Resta ainda dizer que a direção de enfermagem anda bastante distraída, vejamos se isto é normal:

Então não é que assistentes operacionais do Bloco Central Operatório têm que descer até à Cirurgia do Ambulatório para ajudar nas cirurgias que são feitas lá e, muitas das vezes, são feitos escravos, enquanto algumas das meninas que lá trabalham  ficam sentadas ao telemóvel, sumindo-se sem se saber onde estão, fugindo mesmo do trabalho e deixando roupas, fardas, socos, corredores por limpar. Mas o que é isto? Um dia destes, escrevam, os que são mais responsáveis por natureza e caráter metem-se nalguma embrulhada sem qualquer culpa e quem desapareceu não vai ter culpa alguma. Isto parece como na estrada, alguém para mal o carro, deixa pouco espaço, vem um e tem que passar e raspa, a conversa é "o meu estava parado e você é que bateu" ... Grrrrrrrr! Não é natural que os madeirenses vão desaparecendo de fininho para trabalhar no estrangeiro?

Admite-se que numa urgência no mesmo espaço  uma assistente operacional saia antes das 15h deixando enfermagem e doente sozinhos sem apoio? Andamos de olhos fechados, com pessoas irresponsáveis que se acham de “costas largas” para atitudes como estas.

Acordem. Comecem a averiguar o que dizem, isto não vai nada bem! Se insistem num programa (PERAC) sem recursos humanos, só pode dar um "bloco" em polvorosa. Há revolta, acordem, e agradeçam estas dicas no CM.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 15 de Julho de 2023
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