A Saúde na Madeira está sempre à frente da retaguarda do pais e da União Europeia, até no novo hospital, já se nota, nada será como se diz que irá ser. O Partido Trabalhista Português, continua preocupado com o actual estado do Serviço Regional de Saúde, face à pouca produtividade do mesmo, atendendo inclusive, ao reforço dos recursos humanos sempre tão publicitados pelo Governo Regional
Estamos atentos às relações laborais, as manifestações de descontentamento que se verificam nos meios de comunicação social e redes sociais, respetivamente dos profissionais de saúde. É deveras preocupante concluirmos que o foco na saúde é implementar programas avulso, custe o que custar, mesmo com dotações que em nada abonam a segurança e a qualidade dos cuidados e do serviço de saúde.
Assistimos há décadas, a erros organizacionais na saúde, constatamos que pontualidade e assiduidade é só para alguns, concluímos que a continuada resistência à implementação do controlo eletrónico da assiduidade apenas serve para manter o livre arbítrio, o tal com décadas de existência que ninguém quer resolver. Ninguém controla, ou quer saber, de consultas ou atendimentos na saúde que deveriam ocorrer dentro de um turno de sete horas de trabalho, o tal definido para todos os funcionários com 35 horas. Nota-se sim, que o que interessa são as folhas de assiduidade assinadas, mas que não refletem em produtividade nos tempos de trabalho pagos.
O Dr. Miguel Albuquerque, na sua campanha eleitoral, falou e reforçou sempre a necessidade de refundar o Serviço Regional de Saúde, constatamos hoje que nada fez, que o esforço dessa refundação, resumiu-se a manter tudo igual ao que sempre foi, desde os primórdios do seu antecessor. Agora, mesmo sabendo dos subterfúgios e truques na saúde, respetivamente no cumprimento de horários, afirmar e prometer médico de família para todos os madeirenses. São as tais promessas que se esfumam logo após as campanhas eleitorais, ou quando a eleição já está garantida.
O SRS/RAM, carece de uma profunda e radical transformação, carece de mais profissionais, carece de dotações seguras e capacidade de resposta em tempo real, carece de programas especiais de recuperação de listas que envolvam obrigatoriamente os privados, com o controlo absoluto da logística a implementar, devidamente regulada em Decreto Legislativo Regional. O público só deve enviar para o privado aquilo que, em tempo útil, não consegue resolver, e isso inclui consultas e cirurgias, exames ou tratamentos.
Acima de tudo, relembramos que o SRS/RAM carece de maior humildade e respeito por todas as classes profissionais, onde o “patrão é o mesmo para todos”.
Com o PTP, a saúde terá de ser obrigatoriamente despolitizada, a administração dos hospitais não pode ficar entregue aos vapores eleitoralistas, as equipes de gestão e administração terão de ser nomeadas por competência técnica e responsabilizadas pela produtividade, que o governo deve exigir que aconteça.
A saúde não deve ser um negócio mas sim um direito a garantir aos cidadãos, um dever obrigatório de quem governa.
O Partido Trabalhista Português
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 14 de Julho de 2023
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