O "Óscar" a entalar a narrativa #1: sempre que há um temporal a maior preocupação do Governo é dizer que as obras aguentaram, que foram boas, um bom investimento, que se justifica, que são geniais, que vamos no bom caminho, que confinar a água no betão e a não respeitar leitos e áreas de construção (onde não se deve construir) é de prosseguir. O Governo nunca falha, mas parece que há um peso constante na consciência e é martelar a narrativa para entrar nos "cornos dos madeirenses". Betão não é pedra e o nosso cimento não é o "romano", eu vou ver quando tudo isto se deteriorar onde vamos arranjar dinheiro, vai descascar e ficar as paredes do Oudinot. Se com 6000 milhões de dívida escondida ninguém teve responsabilidade, não vão ser obras a levar alguém para a cadeia, até porque nisto estão todos feitos uns com os outros. Os pilares da democracia são agora uma seita de favores na Madeira. Se há coisa que percebemos com o "Óscar" é que há conceções de controlo da força da corrente das água que estão erradas e que se a natureza quiser passa com as pedras onde quiser, na Madeira, que os açudes onde passam carros entre seus "dentes" não acumulam inertes como na foz das ribeiras (link).
O "Óscar" a entalar a narrativa #2: Na foz de São João, temos um exemplo de dias a passar e o Governo, via APRAM, a ser incapaz de em tempo útil resolver a questão do imenso depósito que ali ficou. Não damos conta pela sorte do mar cobrir. No entanto, a marina esteve fechada e agora está condicionada, há mais de um mês do "Óscar" só conseguiram retirar 1/3. Pensem comigo, vamos acrescentar a Pontinha por causa dos Tsunamis do Calado, para a defesa do Funchal, já agora até ao Toco e o resto da parte sul sem proteção, mas no caso concreto do Funchal, com 3 ribeiras a vazar inertes, outra vez num espaço confinado, quantos anos vamos estar a dragar com um 20 de fevereiro? Já percebi, deixa encher que aumenta-se a cidade com uma imensa praça do Povo, especulação imobiliária e constrói-se uma nova Pontinha por fora porque as obras não podem parar ... nem a pobreza.
As Dragas e Areeiros que operam na Madeira são dignas do terceiro mundo, são peças de museu com equipamentos arcaicos para fazer dinheiro por tempo e a balde. Estamos completamente atrasados mas ninguém o vai dizer! Para fazer dragagem na Madeira convida-se os de sempre para executar o trabalho e levam o tempo que quiserem porque os clientes esperam. Se para um terço de entulho retirado levou-se mais ou menos um mês, presumo que a este ritmo chegaremos a meados de outubro. Rica mama! Uma empresa com condições levava uma semana só! Contando com a navegação da origem. A saber-se ...
- Dragagem por arrasto hidráulico (Hydraulic Dredging): nesse método, um cabeçote de corte ou uma bomba de sucção é utilizado para desagregar o material do fundo do corpo d'água. Em seguida, uma mistura de água e sedimentos é bombeada para fora do local de dragagem por meio de tubulações. Essa técnica é frequentemente usada em dragagens de manutenção de portos e canais.
- Dragagem por arrasto mecanizado (Mechanical Dredging): envolve o uso de equipamentos mecanizados, como escavadoras, dragas de clamshell (concha) ou dragas de sucção de cortador (cutter-suction dredges), que são capazes de escavar e remover o material do fundo. Esse tipo de dragagem é empregue em áreas onde o material é mais resistente, como rochas ou solos compactados.
- Dragagem por arrasto de sucção (Hopper Dredging): esta técnica envolve o uso de dragas especiais chamadas de dragas de sucção de arrasto (trailing suction hopper dredges). Essas dragas possuem uma cabeça de sucção que é arrastada pelo fundo do corpo d'água, desagregando o material e sugando-o para dentro da embarcação.
- Dragagem por ar (Air-lift Dredging): neste método, o ar comprimido é injetado no leito do corpo d'água por meio de tubos. O ar forma bolhas ascendentes que ajudam a agitar e fluidificar o material do fundo, permitindo sua remoção. Esse tipo de dragagem é frequentemente utilizado em áreas com sedimentos finos ou de lodo.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 18 de Julho de 2023
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