3 desaparecimentos?
- As buganvílias
- As ribeiras originais do Oudinot
- A Quinta das Lagartixas
Sempre a somar!
Os meus cumprimentos a todos.
U m pormenor que desejo salientar e que mata dois coelhos com a mesma cajadada. As redes sociais têm bom e mau como em qualquer outra área e, pelo que me percebo, os "maus fígados" do jornalismo deriva do facto de não terem palavra credível como antigamente, por estarem a ser escrutinados pelo facto de serem propriedade de oligarcas e nota-se bem o que era o antes e o depois, ao facto de agora todos nós sermos jornalistas amadores no sentido de que com um telemóvel na mão somos muitos mais a dar cobertura do que é realmente notícia e que acaba por sair primeiro nas redes sociais e depois aproveitado pelo jornalismo. Há aqui lugar para debate, porque vimos profissões desaparecerem no passado e não sei bem com este online constante por onde andará o filão a explorar. Com notícias de propaganda, atraso nas ocorrências, dependência financeira do governo, raros casos de interesse e crédito no seio dos comentadores que escolhem, etc, há muito para corrigir e apostar. Acho que os maus fígados do jornalismo deve-se ao facto de ainda não terem percebido os desafios e precisarem de desculpas ou culpados.
Outra questão, uma família tradicional com filhos pouco tempo tem para se informar e pouco dinheiro tem para se desviar do orçamento, é por isso que comprar notícias é um luxo. No que ainda é gratuito, consumimos o que nos dão. E é aqui que entra de novo em cena as redes sociais. Há muita coisa que pode ser manipulada mas penso que concordam que todavia estamos numa fase de que os tais jornalistas amadores na sua labuta diária estão no exato momento de um acontecimento, tiram a foto ou gravam em vídeo e publicam. Por outro lado e aqui começo a derivar para o assunto em concreto, há situações impossíveis de se ver, 4 a 6 horas de debate do Orçamento da Região, transmitido integralmente pela RTP-M (onde está o Canal Parlamento?) ninguém vê! Não há tempo. O que vemos é excertos.
Esta tarde vi a publicação do CM acerca da quinta madeirense no centro do Funchal que pretendem demolir para dar lugar a um bloco de apartamentos (link). Alguns até ousaram dizer que era privado, mas não é, é património da Região por doação de um privado, é tanto verdade que já funcionaram serviços do Governo Regional ali. Isso despertou o meu interesse e tanto eu encontrava mais informação como o Facebook sugeria ainda mais. A questão é esta como é que se chega à hipótese de demolir a tal quinta para construir um edifício? É que houve concordâncias, nem que seja de boca, para avançar. Ainda para mais sendo do GR, logo tem a faca e o queijo na mão, com ninguém a se atravessar como já aconteceu no património histórico edificado ou património natural. Parece que se repete a cena do revestimento a betão das ribeiras do centro da cidade com um edifício ao lado.
Vão desaparecer com o beco?
Encontrei este vídeo do deputado Élvio Sousa que parece ter o dom de por os fígados a trabalhar, não sei se com o tempo degenera em cirrose, o que mais impressão me faz é a ligeireza do Secretário com a tutela, a forma como fala do fígado dos outros quando o seu é que está, como é hábito, irado. Este secretário é outro que só está habituado a bajulação e a resposta dada foi miserável. Ainda põe a hipótese de ser demolido a coberto da lei?! De facto já chegamos à Madeira, vemos aberrações todos os dias e cada vez mais, porque este poder não tem travão e faz o que lhe mandam.
O edil desta cidade, quando chegou à câmara limpou as fotografias dos Presidentes anteriores todas, o PSD está a destruir muita história da Madeira pela calada e ainda temos o revisionismo. Meus senhor para onde vamos sem referências históricas, qual é o nosso berço e fundamento? Esta era de 50 anos cada vez mais loucos? Talvez!
Para terminar, os fígados do Élvio Sousa têm formação para a matéria, mal estaríamos se não defendesse a sua dama imitando a senhora do PAN.
Uma palavra ao CM, o vosso trabalho tem valor, se irrita é que é de sucesso, já basta de bajulação, fata de fiscalização e falta de contraditório, eis a minha colaboração. Nunca teria visto este excerto sem as redes sociais, a informação está num vídeo em que eu tiro conclusões, sem jornalismo. Qual o fake?
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 19 de Novembro de 2023
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