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O Pai Natal fora da Festa |
E m inglês, usar o termo "loop" para uma situação, significa que ela repete-se sem fim numa circunferência, no imaginário está "never ending story". Mas se pusermos "loop" no tradutor do Google ele responde que em português significa LAÇO. Quem determinou esta tradução está completamente certo para a Madeira, vivemos num "loop" que é um laço, que vai apertando.
Sinceramente, não sei se o povo é farinha do mesmo saco dos governantes que elegem e sonham em dar um golpe na vida ou se querem usufruir de um esquema menor mas que viabiliza a vida. Não sei se são mesmo fracos, sem caráter, com muito medo, que se deixam levar pelos artifícios da anestesia geral que é uma Madeira sempre em festa.
Uns sabem o que fazem, cortam notícias, cortam comparação, cortam ligação ao mundo, dão entretenimento, a Madeira é só alegria e, por essa medição, não há pobreza e sofrimento, injustiças e falta de oportunidades, falta de saúde e da justa divisão da riqueza que a Europa manda. É tolinho quem rema contra a maré. Mas o madeirense que desconhece tudo isto está alegre com a festinha, não sabendo o que lhe passa ao lado, integralmente a caminho dos que lhes dão festa. A comunicação social na posse dos oligarcas defende a sua dama, mas os jornalistas já não são "fake news", são "criminosos" a atentar contra a população, porque cegam-na.
A Noite do Mercado era uma tradição do povo, que foi assaltada pelas elites para cantarem suas alegrias e o povo ficar embevecido com tanto ser superior. Há povo sequer no coro sem conotação política? A Noite do Mercado sempre foi comércio, agora é, dos amigos. O que importa está tudo controlado e para propaganda, o povo faz a quantidade do sucesso. E, três toneladas de lixo pode ser melhor do que uma, depende da natureza do lixo. Sobretudo aquele que se separa no Funchal para queimar junto na Meia Serra.
Já não distingo políticos de jornalistas quando olho para fotos, não vejo separação de poderes, vejo uma equipa com diversas funções a manter o poder que lhes dá boa vida, enquanto dão o que o povo gosta "música".
Fico siderado com afirmações totalitárias, do tipo "ninguém vive o Natal em Portugal como os madeirenses", é momento para dizer que, no pensamento de muitos portugueses, o madeirense é malcriado, arrogante, insolente, falso (facadas nas costas), foi o legado deixado, relembrado pelos gritos do Ipiranga que alguns fazem, quando a sua condição de governante submisso aos oligarcas dá nas vistas e é preciso gritar contra o inimigo externo. Acabado o verniz de bem receber, se vai deixar dinheiro, como é o dia a dia entre nós senão trapaça, esquemas, lesar, cunhas e etc, a atentar uns contra os outros?
Eu não gosto de dizer estas coisas, mas é preciso, tem que ficar escrito que não somos todos iguais e levados. Até um dia que tudo isto seja mais verdadeiro e não uma ostentação de sucesso que não existe, com cada vez menos madeirenses na Madeira. Isto é um recreio, dos ricos e dos incautos. Na Festa e no Verão aparecem muitos madeirenses de regresso.
O verdadeiro Natal Madeirense é o dos presentinhos entre os elementos importantes da Máfia que faz funcionar a máquina e facilita o esquema. Os jantares de Natal das diversas corporações da Máfia que faz funcionar a máquina e facilita o esquema. A Festa é uma instituição por onde, sempre no silêncio tácito da máfia, os estados de graça vão mudando as figuras, é por isso que em estado de graça eles são tão ávidos para se precaverem...
Se fosse líder da Igreja na Madeira estaria preocupado, que não este político que lá anda que tudo permite à política. Se não for as festas quantos fiéis aparecem à Igreja? Falar de fiéis na Madeira deixou há muito de ser uma condição na Igreja mas sim da Máfia. E a Igreja, cega, com a transformação dos seus fiéis ... a desaparecer, ainda não acordou. Está na hora de importar padres da Venezuela e se calhar Ortodoxos Russos para missas online, para aqueles que não se importam com o imobiliário que cá têm.
A Madeira é de anos em loop com as mesmas notícias, eventos, pensamentos, no entanto, a circunferência tem um ponto de partida e chegada, onde acaba e renova, é a Festa. Aqueles que por esta altura regressam para viver o Natal madeirense, os que emigram e querem ignorar porque saíram, um dia chegarão e terão uma surpresa, poderá ser gradual, para um sofrimento em suaves prestações.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 24 de Dezembro de 2023
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