O PRR visa a ainda maior hegemonia dos mesmos.
H á um certo exotismo criativo nos nomes das "empresas na hora" que, quem acompanha estas coisas, deteta logo. Elas denunciam muito jogo. É deveras interessante verificar como antigamente, nos concursos públicos, se perguntava pela idoneidade, antiguidade e currículo das empresas para fazer negócios com o Estado, neste caso o Governo Regional. Muitas vezes era a razão do afastamento de outras empresas (sem antiguidade e currículo) e perguntava-se pelos quadros. Era preciso provar a robustez financeira das empresas candidatas. Hoje em dia é exatamente ao contrário, e só por aqui percebe-se todo jogo do oportunismo que "assalta" os fundos do Programa de Recuperação e Resiliência.
O PRR na Madeira tornou-se propriedade exclusiva do GR que beneficia a sua clientela próxima, quando surge uma ideia, lá aparece uma "empresa na hora"...
Em outros moldes, já vivemos esta situação de inovar para receber e depois tudo se esfuma. Tantos exemplos, as algas, a cabeleireira, etc. Tenho imensa pena de que empresas sérias e de gente trabalhadora, que sempre foram corretas e laboraram com o seu dinheiro, não sejam chamadas a oportunidades de negócio. Os concursos estão largamente predestinados por estas empresas na hora, muitas vezes criatividade de gente com informação privilegiada, ligações ao partido (militância) ou forma dos "mesmos de sempre" disfarçarem a sua gula ou ter o CAE indicado que não possuíam. É um oportunismo que nada deixa, só saca. Daqui a 10 anos fazemos contas de quantas existem e vingaram. Mas levaram o dinheiro.
Quanto poderiam as famílias também fazer nas suas casas, para serem mais resilientes, perante as alterações climáticas e poupar em várias áreas com o esse investimento?
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
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