E u tal, como a maioria dos Madeirenses, também fiquei contente de muita alegria com a última notícia sobre Miguel Albuquerque constituído arguido, assim com a notícia de prisão de Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia, no âmbito da megaoperação realizada pela PJ na Madeira.
Quero em nome de todos os Madeirenses, que ansiavam por este momento a muito tempo, até a demasiado tempo, lhes dizer que sejam muito bem-vindos e lhes agradecer aos Senhores dois Juízes de Instrução Criminal, Senhores seis Magistrados do Ministério Público do DCIAP e aos Senhores seis elementos do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) da Procuradoria Geral da Republica, aos Senhores 270 investigadores criminais e peritos da Polícia Judiciária, aos Senhores da Força Aérea Portuguesa e a todos aos que colaboraram com esta megaoperação inédita na nossa Madeira, assim também como no nosso país. no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foram executadas 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias, 45 dos quais na Madeira (Funchal, Câmara de Lobos, Machico e Ribeira Brava), mas também na Grande Lisboa (Oeiras, Linda-a-Velha, Porto Salvo, Bucelas e Lisboa), em Braga, Porto, Paredes, Aguiar da Beira e Ponta Delgada (Açores).
O que está a ser investigado pela Polícia Judiciária?
As suspeitas que recaem sobre Miguel Albuquerque e Pedro Calado têm que ver com um eventual favorecimento, por parte do actual autarca do Funchal, ao grupo empresarial AFA, detentor dos hotéis Savoy, onde Calado chegou a trabalhar. No caso do presidente do governo regional, o Ministério Público desconfia que Albuquerque tenha participações no fundo imobiliário que, em 2017, comprou a Quinta dos Arcos (propriedade de Albuquerque) por 3,5 milhões de euros, alegadamente pagos em actos corruptivos. A quinta passou a ser explorada pelo Grupo Pestana que na mesma altura viu renovada, por ajuste directo, a concessão da exploração da zona franca — negócio gerido por Pedro Calado.
Para apurar Caso da Madeira: o que se sabe até ao momento:
1. ”factos susceptíveis de enquadrar eventuais práticas ilícitas, conexas com a adjudicação de contratos públicos de aquisição de bens e serviços, em troca de financiamento de actividade privada”
2. ”suspeitas de patrocínio de actividade privada tendo por contrapartida o apoio e intervenção na adjudicação de procedimentos concursais a sociedades comerciais determinadas"
3. ”adjudicação de contratos públicos de empreitadas de obras de construção civil, em benefício ilegítimo de concretas sociedades comerciais e em prejuízo dos restantes concorrentes, com grave deturpação das regras de contratação pública, em troca do financiamento de actividade de natureza política e de despesas pessoais".
De acordo com a PJ, os crimes em causa são: corrupção activa e passiva; participação económica em negócio; prevaricação; recebimento ou oferta indevidos de vantagem; abuso de poderes e tráfico de influência.
Não se esqueçam que procissão ainda mal saiu ao adro da igreja, há com certeza muitas mais pessoas envolvidas. E há muitos mais casos e casinhos por ainda vir ao de cima quando a hora for a certa.
Por favor voltem mais vezes, para terem a certeza quem nenhum outro tubarão ficou esquecido.
Muito Obrigado.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
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