O histerismo tomou conta do PS-Madeira desde o dia 24 de Fevereiro, com todos os madeirenses a assistirem ao degradante espetáculo e a acusarem Cafofo de querer ir ao pote com vontade a mais. Logo no dia em que foram efetuadas buscas e detenções, o PS precipitou-se em reações, todas elas baseadas em pedidos de eleições e acusações ligeiras sobre tudo e todos. Segundo o PS, na Madeira eram todos bandidos e ladrões, feitos com o regime.
Tudo sob o comando de um homem, que já nem faz por esconder que manda: José Miguel Mafra Iglésias, número 2 da lista do PS-Madeira às eleições do próximo dia 10 de março, logo a seguir a Cafôfo.
O homem multiplicou-se em ações. Deu declarações à imprensa regional e nacional como "número 2 do PS" logo no dia seguinte às detenções. Autoproclamou-se autor das queixas que tiveram seguimento judicial. Organizou revoltas dentro de salas do PS. Recordou a campanha de difamação que lançou contra Calado e Farinha em 2021. E, finalmente, assinou um artigo de opinião abjeto contra Calado, acusando-o de estar preso, no dia em que viria a ser libertado. Justiça poética.
Iglésias arrastou o PS-Madeira para uma campanha negra que durou três semanas, com pedidos de eleições diários, suportada na sua nova namorada, Marta Freitas, a nouvelle secretária-geral do PS, e em Cafôfo, o seu compadre que verá a carreira política terminar em definitivo e mais cedo, fruto das decisões estratégicas do até então ilustre desconhecido figueirense.
Três semanas depois, o PS-Madeira que durante três semanas fez de CHEGA vê ruir toda a sua estratégia. Outra vez. Antes disso, já tinha sido claramente rejeitada pela opinião pública madeirense. Depois disso, será largamente rejeitada pelos eleitores, no próximo dia 10. Uma boa lição era deixar Iglésias à porta da eleição.
Miguel Iglésias já teve várias oportunidades de revelar a sua verdadeira natureza: um sem caráter traidor, que inclusive já traiu quem agora acusa de ser ladrão. Histórias de outros tempos e contas que um dia o tempo e a justiça tratarão de esclarecer.
Iglésias, que nunca fez mais nada na vida, a não ser viver da imagem de Cafôfo para crescer politicamente, financeiramente e socialmente, tem lugar garantido na Assembleia da República, com ou sem eleição. Chantageou Cafofo e ganhou. Resta saber o que pensa Sérgio Gonçalves, afastado pelos dois, quando esta podia ser a sua hora. Já agora: Duarte Caldeira, o alegado ladrão da Junta de Freguesia de São Martinho, e Andreia Caetano, a beneficiária direta do cartão de crédito da Junta, já se pronunciaram?
Pobres socialistas enganados que continuam a dar guarida a esta trupe... Dia 10 de março o povo da Madeira vai responder, como sempre faz. E eles vão chorar, como também sempre acontece.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
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