D epois do Blitzkrieg (guerra relâmpago) do Miguel Albuquerque, vem o Blitzkrieg de Manuel António, ao seu jeito, nunca confirma nada mas as tropas estão no terreno. Se tiverem sucesso, então aparece o líder desejado. Que não seja mais um messias, enterrem-nos, a eles e quem os promove, peões dos oligarcas projetados pelos jornais dos mesmos.
Miguel Albuquerque precisa de uma legitimação, um sufrágio público que sirva de pedestal para dizer que tem apoio das "massas", das duas, assim obtém a imunidade, um bem precioso para quem tem destino traçado como arguido. Não estamos certamente a falar de Presidente do Partido ou de Governo, isso são segundas núpcias. Não fora a imunidade e Albuquerque estaria na mesma situação de Calado, Farinha e Correia. Está atenuado mas a ferida fica, precisa de mostrar em público que pode falar grosso com o apoio dos militantes do seu partido.
Com Marcelo a pensar em convocar eleições, já todos trabalham como se fosse haver, o que desde já mostra dualidade de critérios, depois do encontro com o "Representante Pombo Correio", deveria ter sido dito, pelo exemplo de Costa, que havia dissolução do Parlamento em tal data, governo continua com plenos poderes até lá para aprovar orçamento. Aqui, depois do medo como arma política, fez-se tudo ao contrário, não temos orçamento e o GR quer um estudo da DBRS para avaliar solidez financeira da Região, certamente do "Superavit das Dívidas" pela casa mais bondosa.
Hoje acontece outro Blitzkrieg de assinaturas relâmpago de Manuel António, o que prova que há tempo consoante a credibilidade, mesmo com os mafiosos do secretariado do partido, obreiros da Blitzkrieg de Albuquerque, a usar os meios do partido para angariar assinaturas. Parecem os meios do Governo Regional a trabalhar para o PSD nas Regionais, a democracia do PSD carece de estudo. Não me admirava haver mais um Blitzkrieg para dispersar votos e ganhar Albuquerque.
Esta é a hora dos erros pelos apoios que se aceita, é o momento onde todos os votos contam para a vitória, mas depois fazem-se cobrar, e o líder que nasce impoluto queima-se nas semanas seguintes conforme vão aparecendo os apoiantes. Uns devem estar arrependidos de já ter assinado, outros têm medo de assinar porque só assinam nos que ganham. Jogos de interesses.
Comentam que Albuquerque bateu tão fundo que vai ser fácil assinar por Manuel António. Pelo menos é uma mudança. Lamentavelmente, nunca falta munições ao PSD. Eles vão dar a volta outra vez? Irrita-me a pasmaceira da oposição. Atenção que nestas Blitzkrieg não conta a aceitação popular, mas os militantes com quotas em dia.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda, 26 de fevereiro de 2024
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