P ronto. O pior cenário aconteceu. Um partido de extrema direita subiu em flecha num país que comemora 50 anos do 25 de abril. Os velhos mostraram que têm memória curta. Os jovens que antes ficavam com o rabo em casa e nem ligavam a eleições, saíram para ir votar num partido que nem sabem o que defende. Sabem eles que o partido é contra a libertinagem, a droga, a igualdade de género e a desobediência à autoridade? Ou seja, tudo o que os jovens fazem atualmente, é mal visto e será penalizado pelo partido.
Não tenho pena de gente ignorante. Tenho pena dos que vão amargar durante 4 anos pela burrice de outros.
A direita prevê a privatização de sectores fundamentais: saúde e educação. Para quem criticou a injeção de dinheiro na TAP, uma frase: quando o governo injetar os nossos impostos nos hospitais e escolas privadas (dizem que sem apoio estatal não conseguem sobreviver), critiquem também. Afinal privatizações só servem para enriquecer ainda mais os grandes grupos económicos.
Quando os funcionários públicos começarem a serem convidados a sair, porque a IL apregoa que o estado é gordo e há que cortar no número de funcionários, e os que ficarem terem de fazer o trabalho de 2 ou 3, não se lamentem.
Relativamente à Madeira, uma leitura diferente: O PS perdeu e bem e vai perder as câmaras que tem, por culpa própria. Fizeram a folha ao Sérgio Gonçalves e a Emanuel Câmara, agora não há volta a dar. Era preciso um partido unido e não foi. O PSD aumentou a votação, o que significa que até podia ser um serial killer o cabeça de cartaz. As pessoas votariam. Tenho pena do JPP. Merecia mais. Mas lembrem-se: mais vale subir devagarinho, do que subir depressa e depois cair abruptamente.
Agora é levar com isto 4 anos e esperar que o que aconteceu em Espanha com o Vox se repercuta em Portugal: subida repentina, para depois cair.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 11 de março de 2024
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