J á não é possível disfarçar o que toda a gente percebeu na Madeira: Paulo Cafofo é mesmo um catavento sem qualquer habilidade política. Enquanto esteve na Câmara, rodeado de gente mais esperta do que ele na vereação, lá foi dando para enganar alguns, com a ajuda do Diário e beneficiando da desgraça em que se encontrava o PSD Madeira, entregue às alucinações de Albuquerque nessa altura, mas desde que saiu da câmara para candidatar-se ao governo regional pela primeira vez e se entregou nas mãos de Iglésias que se percebe melhor a desgraça que é, em que se enfiou e de onde não consegue sair.
Vamos a um resumo rápido do seu primeiro reinado: demitiu-se à pressa da câmara do Funchal para ser candidato a presidente do Governo; anunciou que ia comprar um hospital privado; foi buscar a coqueluche do Grupo Sousa para as listas e ficou associado ao pior dos grupos económicos regionais; perdeu as eleições; tomou de assalto o PS Madeira e afastou toda a gente que antes o colocou no pedestal; colocou Iglésias à frente do Grupo Parlamentar; apoiou Marcelo Rebelo de Sousa como candidato às presidenciais; condicionou Miguel Gouveia nas autárquicas e depois acusou-o de perder sozinho; perdeu as autárquicas a nível regional; demitiu-se para voltar à escola, mas acabou secretário de estado e deixou Sérgio Gonçalves a tomar conta do partido.
Façamos agora um resumo rápido do seu segundo reinado: ainda como secretário de estado das comunidades, condicionou as escolhas de Sérgio Gonçalves, ao ponto de o ter desgraçado nas regionais; depois, obrigou Sérgio Gonçalves a demitir-se, antecipou o congresso para afastar a possível oposição interna e ficou-lhe com o lugar; nas internas do PS nacional, escolheu o lado de Carneiro que toda a gente sabia que seria derrotado, mas quis aparecer nas fotografias com Pedro Nuno Santos e mandou para lá o Iglésias; fez órgãos regionais unânimes à sua volta; afastou Carlos Pereira da lista candidata à AR para manter o Iglésias, que anunciou o despedimento na TV; foi cabeça de lista à AR já depois de toda a gente saber que teríamos eleições regionais; passou um mês e meio a dizer que na Madeira são tudo bandidos e ladrões, beneficiando o CHEGA; de tanto pedir eleições os madeirenses perceberam que afinal só quer é poder; perdeu as eleições legislativas contra uma lista que chamou de fraca e disse que a culpa era do governo da república a que ainda pertence; tratou os críticos internos como nem os militantes do PSD trata, dado que já acolheu muitos no seio do seu PS; desapareceu do mapa durante duas semanas; voltou para dizer que vai assumir e cumprir o mandato em Lisboa, ao mesmo tempo em que é cabeça de lista nas regionais, o que significa que só quer tacho; anunciou as eleições regionais antes do Marcelo.
A quantidade de erros e asneiras de Cafofo é monumental e ainda vai continuar. A instabilidade que revela na sua vida pessoal traduz-se também na sua vida e carreira política. É asneira atrás de asneira. Agora vêm aí listas novamente e é fácil antecipar os erros que aí vêm: vai manter a sua trupe, os Victor Freitas, Avelino Conceição, Jacinto Serrão e outros que tais que patrocinam a sua sobrevivência interna, e tentar enganar os madeirenses. O problema é que já não consegue.
O PS vai ter uma derrota monumental no próximo dia 26 de maio e o responsável já está bem identificado. Pobre Madeira que partirá para mais umas eleições regionais sem alternativa ao desastre do PSD.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 29 de março de 2024
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