Sinistralidade, mortalidade, perdidos, achados e desaparecidos.


É por demais evidente que a massificação não é só estradas que não comportam, por excesso de automóveis com as rent-a-cars, o excesso de gente nas atrações turísticas, ETARes que abarrotam, água que já vai faltando, mudança dos ambientes junto às nossas habitações (aprendi esta palavra no CM, obrigado: gentrificação) e serviços nos limites. Também há uma nova faceta que não havia em tanta quantidade e frequência e que todos os dias se anuncia pela comunicação social ou pelo helicóptero que nos sobrevoa. O Helicóptero veio para os incêndios, longe de saber que iria ter nova função por conta do turismo.

Não existe, que eu conheça, um "medidor" específico universalmente reconhecido para a taxa de mortalidade ou quem se dedique a recolher dados, agências de turismo, órgãos governamentais ou na saúde pública sobre incidentes relacionados com turistas em destinos turísticos.

No entanto, fruto do tipo de turismo que oferecemos e turistas afoitos, não é difícil de perceber que, se não somos, andamos perto da medalha de ouro na sinistralidade, mortalidade, perdidos, achados e desaparecidos dos turistas na Madeira. Estes dados, necessários, podem incluir informações sobre acidentes, doenças, crimes e outras circunstâncias que resultem em morte ou lesão grave dos turistas. As informações podem ser usadas para avaliar a segurança e a saúde dos destinos turísticos, bem como para identificar áreas de preocupação e implementar medidas preventivas em relação ao crime. Por aqui se vê que ficaria a nu a deterioração das condições de trilhos e levadas, do crime na Madeira, etc, tudo o que o GR esconde.

Preocupa-me o número de pessoas que morrem ou desaparecem por entre os turistas na Madeira, isso chega aos média internacionais e é mau cartaz, o destino torna-se inseguro pela perceção do número de notícias. Temos riscos no tipo de turismo, na falta de moderação e compreensão do turista, no tipo de condução que se exige... eu já não suporto turistas de rent-a-car a fazer asneiras.

Nós temos muito trabalho para fazer no Turismo, mas isso nunca será dito, por exemplo, com um Diário de Notícia "amantizado" com o Secretário do Turismo que não gera notícias, só bajulação por encomenda. Esse debate sério tem que ser enviado para o CM porque nos jornais só se publica o idílico e o sucesso para receber palmas e likes. Assim se protege o pior secretário do turismo de sempre na Autonomia.

O nosso turismo tem facetas exigentes para o estado físico de cada um que nos visita. Saberão os turistas conciliar a sua saúde com o a atividade turística que querem fazer? Terão consciência do perigo que pode existir na associação de meteorologia com levadas e trilhos? Como é que um turista pressionado pelos dias de férias que comprou para usufruir não comete erros? Como é que se controla melhor isto? Com o que se vê, quadros e demais técnicos especialistas não se dedicam a isto, o sucesso é só o que pode ser capa de jornal, onde mesmo as desventuras nos mesmos temas não são anunciados. Por exemplo, anuncia-se sempre mais voos e novas rotas, mas ninguém fala dos que desistem pela operação que não resulta ou pelos custos da inoperacionalidade, davam-nos uma ideia da saúde do nosso turismo. É que a massificação também se esgota com desaparecidos, mortos e desistências, com o andar da carruagem...

Precisamos de estudo sério, só se consegue com alternância, novas pessoas que não ficam manietadas por não poder questionar as políticas de 47 anos do seu partido. Com os desaparecimentos, um dia teremos a frequência de aparecimentos de esqueletos nos armários.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 30 de março de 2024
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