A "insultorreia".


D e repente, alguém interessado, passa para o insulto ao JPP – Juntos Pelo Povo. São textos em catadupa. Num deles dá a entender tratar-se do PCP! Quem lida com IA - inteligência artificial, percebe que nestes textos há “inspiração” nesta. Acresce que se trata de uma fonte “inesgotável”. Coloco a questão aos moderadores do CM: perante a “inesgotabilidade” da provável fonte – IA, será expressão de democracia publicar esta "insultorreia"?

A minha convicção é que isto até poderá ter um efeito paradoxal em relação ao pretendido; mas, não deixa de ser penoso abrir um texto e deparar com insulto e só insulto. 

Entretanto, deixo aqui 8 razões para quem ainda pode deixar-se influenciar por esta deselegância: temos um candidato a Presidente do Governo – Miguel Albuquerque, que é arguido por estar indiciado de oito (oito!) crimes: corrupção ativa e passiva, prevaricação, participação ativa em negócio, recebimento indevido de vantagem, tráfico de influência, abuso de poder e atentado contra o Estado de direito?!! 

É este indivíduo que querem/defendem para Presidente da nossa terra? 

Haja vergonha!


Nota do CM: autor, ao longo do tempo as pessoas nunca fizeram ideia do número de leituras que o CM tem. Para alguns com muito poder e dinheiro, era algo negligenciável, dominável pela propaganda, tratado de forma jocosa, com desdém e diabolizando o suficiente para que as pessoas deixassem de ler com medo, como algo do foro do delito de opinião, da difamação, etc.

O CM fez o seu caminho, sempre menorizado, a pulso, reações e comentários sob olhar da PIDE local, mas nada podem fazer com as leituras. Até ao dia que houve um resultado eleitoral onde Jardim afirmou que o seu partido não estava a comunicar bem. Trocado por miúdos, Jardim disse que, a forma de atuar da máquina e seus meios, estava caduca ou que tinham alguma imperfeição ou interferência.

Daí para cá, o site não está disponível nalgumas redes do governo e empresas públicas, diabolizou-se mais, quiseram tornar em algo contra a lei, com vontade de alguns em fechar e nunca identificaram o problema. O gigante tem pés de barro e não sabe porque é barrigudo. Dar a possibilidade de falar e opinar a todos é algo viciante. Os partidos ficaram baralhados, sobretudo o PSD, porque a palavra estava confinada, homologada e autorizada. Começa aí o ridículo dos jornais com a propaganda.

No CM, há humor, há "brigas" partidárias, mas também muita gente explica o que se passa, há participação cívica. Aí reside o problema. O PSD habituou-se ao meia bola e força, dizer mal e pouco ou nada argumentar, deixou de prestar contas e ter ideias, porque acha que a larga maioria das pessoas não ligam à política e que geram entretenimento para distraí-las. Com as rusgas sentimos as pessoas a reconhecer muito do que no CM se diz. Nas internas percebeu-se a importância da comunicação no CM e agora estamos perante umas terríveis eleições para o PSD.

O CM colocou em público opiniões que estavam na sombra do medo e que nunca seriam consideradas. A crítica não é mais do que uma inspiração anglo-saxónica (se soubessem a sua ferocidade agradeciam por haver a válvula de escape chamada CM), o que contrasta com tudo é medo, escondido e "punível" na Madeira... exonerações, perseguições e assédio. Até no PSD começaram a sentir perseguição e medo por conta dos próprios colegas.

Foi o ambiente político e social que fez nascer o CM e neutralizou aquilo que o poder usa para calar os cidadãos, não permitir que comuniquem num ambiente mais lato, para formar corrente de opinião e opinião pública. O mastigado para consumo está em decadência.

O que o autor diz de AI não é verdade, é um entre muitos trabalhos que temos, que as pessoas não se dão conta, tal como as muitas formas de nos calar, descredibilizar, amedrontar, etc. Ponha mão na consciência na análise focada ou na criatividade do humor. Ninguém sabe, fomos convidados para escrever humor e rejeitamos para zelar pelo CM. Também não concordamos com textos longos e já o dissemos, sentimos as pessoas a se moderar, mas ainda falta caminho. Até nós com esta explicação.

Autor, o dia de ontem nasce de alguém que estava possuído por alguma razão e que nós, ao exercermos moderação, ativou o que gente má costuma fazer, jogar para dizer que é censura ou outras coisas, feitos com este e aquele. Autor, o que saiu é tolerável, não queira saber do resto onde a moderação atuou. Repare que nós estamos a falar porque os textos saíram q.b., para se poder analisar, senão era uma boca do CM numa publicação no Facebook que ninguém ligava ou entendia.

Não acreditamos que os textos tenham feito mal a alguém, a não ser ao próprio autor e permite-nos dizer que a política é muito suja, que há muita gente aflita, que vai valer tudo. Dá autoridade à sua observação e à nossa moderação. Foi um episódio para todos perceberem o que se passa. Vamos fazer moderação.

Seremos iguais para todos, queremos que nos respeitem, que escrevam com ASSUNTO e como se assinassem, pelo bem de todos, para informar. Confessamos que estamos loucos para acabar as eleições e ver assuntos da população. O momento informou o eleitorado a qualidade da política que temos.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 7 de abril de 2024
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