Apocalipse zombie, o regresso de Cunha e Silva!

D esenterrado do cemitério da politica, após percorrer o deserto politico como a figura mais ligada aos desvarios financeiros dos últimos anos do jardinismo, eis que surge João Cunha e Silva, (o nome do meio cola-se-lhe à pele como carraça em lombo de vaca), em todo o seu esplendor.

Miguel Albuquerque tira da cartola João Cunha e Silva, o principal obreiro dos elefantes brancos que pontuam um pouco por toda a ilha, para número dois da sua lista. Um verdadeiro achado que vai salvar (?) o PSD da anunciada derrota.

O currículo de Cunha e Silva fala por si próprio. Foi ele o obreiro das manobras para contornar o endividamento zero com a criação das mal-amadas Sociedades de Desenvolvimento, que verdadeiramente deveriam de se chamadas de Sociedades de Endividamento. É deste “parto” que nasceu a mais emblemática obra do desperdício de dinheiros públicos, quando AJJ achando-se uma espécie de Neptuno, resolveu desafiar as ondas do Lugar de Baixo, construindo ali uma Marina. 100 milhões de euros depois, ali está escalavrado, as ruínas da teimosia do PSD. Esta e outras obras, como piscinas, bares, restaurantes, centro cívicos e demais bugigangas deficitárias sempre, têm o cunho do agora ressuscitado Cunha e Silva. Uma espécie de Lázaro da política ressuscitado pelo imaculado arguido.

Coincidindo com a saída da obra (no sentido de obrar à madeirense) “Identidade e Família”, uma bolorenta e salazarista visão da família apresentada pelo insuspeito Pedro Passos Coelho, a nova face da Extrema Direita Portuguesa, eis o ressurgimento político de João Cunha e Silva, um homem também ele ligado aos valores da família tradicional no que se refere ao “cala-te senão levas outra vez”, uma forma de exorcizar demónios de poder sobre as mulheres. Definidora do carácter do número dois da lista do PSD. Sós os melhores! 

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 11 de abril de 2024
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