D omingo à noite, houve unanimidade de todos os partidos ao felicitar os eleitores que efetivaram os votos. Houve, de forma também bastante unânime, considerações sobra a elevada taxa de abstenção por parte de comentadores. Entre as várias razões saíram o descrédito da politica e a quantidade seguida de eleições que temos tido (claro que não, uma vez que a abstenção tem variado muito pouco nos últimos 10 ou 15 anos).
Ando, como muitos outros, a acompanhar a novela para ver quem vai gerir as coisas públicas neste próximo mandato.
O PSD, rata velha, está a contar com a abstenção de alguns partidos para se fazer governo.
Ora, ora, ora... que exemplo estarão a dar aos abstencionistas? Que tipo de democracia é que pretendem? Se ser abstencionista é ser "responsável", então temos que a metade da população que votou é irresponsável!
Não se pode querer uma coisa e o seu contrário ao mesmo tempo. Se combatemos a corrupção, não vamos enfiar a cabeça na areia, enquanto se aprova um programa de governo.
Se tiramos a confiança política a uma pessoa, não podemos assobiar para o lado, enquanto se aprova um programa de governo.
Não podemos querer ser o adulto na sala, e tentar passar despercebido numa loja de porcelanas, enquanto se aprova um programa de governo.
Isto é viabilizar a corrupção. Normalizar o que está errado. É ser conivente com a corrupção.
Mais vale fazerem coligação ou acordo, sempre arranjam tacho para aquele familiar desempregado, uma casota para o cão, ou uma secretaria! Com a garantia que, nas próximas eleições, o povo vai-se lembrar dos abstencionistas!
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