Casas do Povo e Casas da Madeira


O regime está moribundo, suportado apenas por um pequeno ‘’gang’’ do demissionário presidente, agora candidato, Albuquerque. Este desde que tomou posse em 2015, usufruiu de toda a máquina montada pelo antigo Provedor e Senhor da Madeira Alberto João Jardim. Neste capítulo entram as Casas do Povo e as Casas da Madeira, em Portugal Continental.

As Casas do Povo selecionam de entre os pobres, remediados, desempregados, reformados e pensionistas os seus alvos para desenvolverem atividades: passeios a um 1 euro ao Porto Santo (no barco dos Sousas, donos do Mar da Madeira e arredores), Festas de Carnaval, Santos Populares, Festa da Flor e Festa do Natal, entre tantas outras. Em troca, pelo conhecimento dos dados individuais de cada um dos cidadãos na Segurança Social, nos Censos mais recentes, vão fechando o círculo do apoio, centrando a sua atenção de 4 em 4 anos, no jogo alternado das eleições para a Câmara ou para o Governo. 

Na campanha eleitoral, a máquina do PPD no terreno, tem o perfil, a morada, a rua e o domicílio de cada família necessitada e bate à porta….! Armados com as bandeiras laranjas, as canetas, as t-shirts a dada altura fazem perguntas. Sem que as pessoas saibam a ‘’magia’’ destas questões, começa assim a conversa: «Como é que está o telhado?;  «A casa de banho ainda tem fugas de água?»  «As paredes têm fissuras?» «Tem falta de vista? «Já foi ao dentista?» «Tem subsídio de desemprego?»

Todos estes problemas já estariam rastreados pelos técnicos da Segurança Social, das Estatísticas/CENSOS, do Centro de Saúde da localidade, até pela insuspeita Cáritas Diocesana, os escuteiros e todas as formas organizadas, como a Junta de freguesia….se for do ‘’partido’’. Quem ouve a pergunta, ainda hesita um pouco na resposta mas como é tudo, tão verdade na sua vida, acabam por responder com sinceridade. Aquelas pessoas, sabem tanto da vida deles e eles nunca as tinham visto antes. Magia!

De repente são ajudados em 24, 48 horas ou mesmo numa semana. As pessoas são pacíficas e querem o seu problema resolvido, esperam e tudo se resolve. Aqui, nesta fase, entra o ‘’José Oculista’’ o ‘’BOB o construtor’’ e todos os outros, melhor dizendo empresas, da faixa costeira do polvo instalado na Madeira que enviam ajuda, mestres e equipamento (se for loja, a pessoa passa lá) e a conta vai para a Rua dos Netos. Foi assim, dizem os entendidos que Pedro o Grande Artista, venceu a Câmara do Funchal, trabalhando antes de ser eleito, em Santo António, São Martinho…e nas outras freguesias também.

As Casas da Madeira no continente português tiveram muita atividade nos anos 80 e 90. Rapazes e raparigas, de famílias modestas a estudar em Lisboa, sempre com o dinheiro contado e a comida na cantina da universidade, tinham nas Casas da Madeira (Lisboa, Coimbra e Porto) um ponto de encontro para café, poncha, cerveja, macarronadas, espetadas e festas a custo controlado e muitas outras festas, onde se podia beber e comer à borla, estas geralmente com a presença do presidente do governo, secretários gente do ‘’partido’’, numa palavra - Bem Feitores!

Aqui, a ideia era caçar talentos, universitários, alunos brilhantes, que seriam engenheiros, gestores, advogados, entre outras licenciaturas. Formatá-los, através da JSD, perspetivando na cabeça de muitos deles (de famílias pobres sobretudo) um futuro na administração pública regional. Entrando no partido, muitos viram a sua vida mais facilitada, em comparação aos colegas que não frequentavam este círculo, ou tinham recusado o caminho. 

Muitas das vezes o recrutamento tinha começado no Funchal, ainda no ensino secundário. Pertencer à JSD era entrar sem pagar nos grandes concertos da FESTA da JUVENTUDE (anos 90), com artistas e bandas nacionais. Depois havia as reuniões com tudo pago no Porto Santo (Barco + hotel + refeições), em troca de debates sobre temas da atualidade (o recrutamento). Nestas viagens com tudo pago, os secretários regionais eram uma espécie de topo, aos quais não se podia dizer não. 

Um secretário podia ‘’escolher’’ e ‘’tutelar’’ uma rapariga (que, se fosse esperta e obediente… apesar de ser de família modesta, sem maneira de se defender) conseguia empregar toda a sua família na função pública. Aconteceu tantas vezes! Transitando para a faculdade estas raparigas tornaram-se mais ativas no partido, o que facilitou depois a sua ascensão aos mais altos cargos da administração pública regional, atual.

As histórias não acabam aqui, mas esta Corja, estes Mete Nojo, que vivem e sugam a Madeira há mais de 40 anos, podem sair já no dia 26 de maio de 2024.

O seu voto conta para alterar e deitar abaixo tudo isto. 

Não se esqueça, no entanto, daqueles que se juntaram para apoiar isto: (PSD, CDS, PAN) e os que estão prontos para os apoiar (CHEGA e IL).

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 18 de maio de 2024
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