D esde que me lembro, tenho votado PPD/PSD nas eleições para a Assembleia Regional da Madeira (ALR). Pela primeira vez, estou, ainda, indecisa em quem votar no próximo dia 26. Mas tenho a certeza de que, desta feita, não votarei PSD (nem nos seus protossatélites - CDS, IL, CHEGA, PAN … …).
- Não votarei PSD porque recuso determinantemente em votar numa força partidária cujo líder esteja formalmente indiciado por suspeitas de corrupção (entre outros crimes);
- Não votarei PSD por não me sentir confortável em ter um presidente de governo que se refugia na respetiva imunidade para se furtar a dar explicações aos tribunais;
- Não votarei PSD porque não aceito que a figura indicada para presidir à ALR seja o João Cunha e Silva (por todos os motivos e mais aquele que nós, mulheres, bem sabemos!);
- Não votarei PSD enquanto este partido for liderado, a nível regional, por Miguel Albuquerque.
Então em quem votarei?
Por princípios ideológicos e de consciência cívica, recuso-me a dar o meu voto a quem defende a coletivização e estatização dos meios de produção (PCP, BE e afins). Votar em estruturas partidárias com expressão residual não será mais do que deitar um voto no lixo. Do mesmo modo, votar branco ou nulo, está fora de questão e não ir votar viola a minha consciência interventiva!
Resta-me a esquerda moderada representada pelo PS e pelo JPP. Será para um destes partidos que me inclinarei no dia 26. No recato da câmara de voto, e no último segundo, decidirei então em quem, destes dois, colocarei a “cruzinha” (a campanha eleitoral será provavelmente decisiva para a minha opção).
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