A violência normaliza-se como a corrupção.


O Presidente não consegue dormir de noite?

N a Madeira há protegidos e eles podem fazer tudo o que quiserem porque a polícia é "política" e, se receber ordens, fica quietinha. Ninguém nesta terra executa as suas funções porque incutiram o medo de se poderem vingar na profissão e no ganha pão. Só assim é que se explica o caso do tasqueiro da Zona Velha que entende que para alguém beber uma poncha tem que ter mais de 100 decibéis nos cornos.

O Funchal tem o seu mandato da libertinagem nas obras, um dia destes envio para o CM a minha coleção das barbaridades nos licenciamentos. Um grupo de galácticos que já teve o bossa preso, prossegue o verdadeiro compromisso da eleição, dar obras aos javardos como se não houvesse amanhã. Nesta cidade não se coordenam obras, inferniza-se os motoristas, andamos às voltas, há cada vez mais "mamas" de renda mensal para todo tipo de tontices. Num sítio civilizado, os túneis do Funchal não fechavam tantas vezes à noite.

Há pessoas que a partir da Covid nunca mais tiveram descanso, com sucessivas obras, acaba uma e começa outra ao lado das suas habitações. É legal? É, nas horas comuns de serviço, mas como não há amanhã nota-se que já trabalham domingos e feriados. Se eu fosse maquiavélico como a máfia das obras, pergunto se eu arranjasse uma forma de ser legal mas produzir barulho para o gabinete da "Presidenta" da Câmara, que tem pêlo na venta, como reagiria?! Se até mudou um carro novo por outro quando foi para "Presidenta", imagino como seria com barulho permanente.

A tortura do sono, da falta de descanso e falta de dormir à vontade ... mata silenciosamente, condiciona a produtividade, condiciona a atenção e começam os instintos de vingança ... latentes, permanentes... É muito fácil alguém saturado de anos de todo tipo de desrespeito puxar o braço atrás e aplicar um soco mortal a algum, com toda a ira que não lhe cabe no corpo. É fácil perder o civilizado que há em si quando não é respeitado. Aí, quem merece apanhar é o coitadinho, mas se acontecer muitas vezes, este poder que cansa e satura, vai perceber que os tempos e as pessoas estão a mudar e não se vão ficar a rir, até porque poderão já não ter dentes. Sobretudo quando os protegidos, fora da lei, jocosamente acham que os de alguma forma lesados não podem fazer nada porque está tudo controlado.

Parem de alimentar ira e ódio na população com o quero, mando e posso que se ri por insolência e prepotência.

A saturação das pessoas pela repetição do desrespeito durante anos leva a alterações de comportamentos, ao ódio e a ira latente, aos pensamentos sinistros de vingança, ao efeito mental de já ter morto uns quantos, até ao dia que já não atura mais todo este estado de coisas numa região corrupta, de bandidos insolentes que retiram prazer em massacrar os outros e de gozar. O Miguel Albuquerque trouxe consigo uma corja que já não se tolera, o PSD que trate de mudar quanto antes tudo isto porque o madeirense está a mudar e há notícia disso nos menos civilizados, é que a violência também se generaliza e normaliza como a corrupção, se os indigentes de Miguel Albuquerque podem, porque não podem os cidadãos? Não se podem indignar?!

Este texto é reflexo de uma situação que vi de desrespeito pelo descanso dos outros. Vi uma pessoa de cabeça perdida e tem toda a razão, depois de um dia de trabalho que não é de 3000€ num gabinete a urdir política. Se não param, o madeirense será cada vez mais agressivo, e não vai ser só nas "Fontes". Os políticos que promovem isto não terão "descanso" nem nunca serão populares, nem mesmo com toda a comunicação social a tratar da imagem.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 10 de julho de 2024
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